SÃO LUÍS - Os ônibus que circulam na Região Metropolitana de São Luís serão escoltados por equipes das polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal. A ação foi definida nesta quarta-feira (27) em reunião entre representantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA), do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e do Sindicato dos Rodoviários (STTREMA). A medida que coibir novas ataques aos coletivos, como os que ocorreram na noite de ontem.
Na escolta, os policiais em viaturas vão acompanhar os coletivos em certo trajeto, realizar monitoramento nos pontos finais e fazer revista no interior dos veículos. Nos horários mais críticos serão acionados policias de folga que terão devida remuneração para essas horas extras de atividade. “Esse trabalho de contenção vai durar enquanto for necessário. Estamos executando todas as medidas necessárias. A polícia não vai baixar a guarda”, afirmou o comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Frederico Pereira.
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A medida, que já está em vigor, reforça as operações ‘Cerco Total’, ‘Exôdus’ e ‘Busca Implacável’, em execução pela SSP e que combatem especificamente ocorrências nos coletivos. “Essa escolta segue como uma ação de comando e se soma às demais operações para prevenir esses atos criminosos e garantir aos trabalhadores e cidadãos a devida proteção”, disse, Jeferson Portela, secretário estadual de Segurança Pública. “Cada efetivo vai agir com sua medida de intervenção e a Guarda Municipal também compõe um grupamento de Segurança. Eles serão apoio em pontos estratégicos para acionar as Forças Armadas do Estado e assim impedir os atos criminosos”, explica Portela.
Na reunião, representantes do STTREMA relataram casos, apontaram pontos críticos e com possibilidades de ocorrências e sugeriram medidas a serem aplicadas. “Tivemos a garantia da segurança dos trabalhadores e confiando nestas medidas da polícia vamos manter as atividades. Não haverá recolhimento da frota”, afirmou o presidente do STTREMA, Isaias Castelo Branco. “Compreendemos que a polícia não pode estar em todos os lugares e mesmo efetuando prisões, os suspeitos logo estão nas ruas. O que esperamos é que mais essa medida possa conter os marginais e trazer tranquilidade aos trabalhadores”, completou o representante da categoria.
Caso
Na noite de terça-feira (27) um grupo entrou em um coletivo, já no ponto final da Vila Conceição, na área do Coroadinho, e ateou fogo no veículo. No mesmo dia, foi registrada uma tentativa de ataque a outro ônibus no ponto final do Bairro de Fátima. Um terceiro caso foi confirmado no bairro do Tibiri e resultou em mais um coletivo incendiado. Após os ataques, os ônibus foram recolhidos, mas nesta manhã voltaram a circular normalmente na capital.
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