Queimaduras

Cobradora vítima de ataque a ônibus continua internada

Benedita dos Santos Almeida, de 47 anos, sofreu queimaduras de 1º e 2º graus durante um ataque a coletivo que aconteceu no dia 12 deste mês

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45

SÃO LUÍS - A cobradora Benedita dos Santos Almeida, de 47 anos, que sofreu queimaduras durante um ataque a ônibus que aconteceu no dia 12 deste mês, na Avenida Kennedy, no Bairro de Fátima, segue internada e sem previsão de alta.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão (Sttrema), a trabalhadora teve queimaduras de primeiro e segundo graus. Ela está internada em um hospital particular de São Luís, e o estado dela é estável.

Benedita dos Santos Almeida chegou a receber alta, mas no dia 20 deste mês teve de voltar ao hospital para um procedimento cirúrgico. Segundo a nota divulgada pelo sindicato, Benedita voltou para casa, mas, após se queixar bastante de dores, ela teve de ser internada novamente, permanecendo até agora.

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Relembre

Bando composto por seis criminosos assaltou e ateou fogo no ônibus da linha Caratatiua, de placas PSO-6333, no dia 12, nas proximidades da Defensoria Pública da União, no Bairro de Fátima. A polícia informou que a ação criminosa resultou em três pessoas feridas: a cobradora do coletivo, Benedita dos Santos S. Almeida, de 47 anos, que sofreu queimaduras de 1º e 2º graus; o motorista Edvaldo Pinheiro, de 60 anos, com ferimento na perna, e um passageiro, Joanilton Madeira Viegas, de 32 anos.

Dentro do ônibus, um dos assaltantes teria colocado a arma na cabeça do motorista e exigiu que abrisse a porta traseira, enquanto os outros criminosos roubavam os passageiros que estavam no coletivo. Eles levaram dinheiro e outros pertences das pessoas e, em seguida, jogaram gasolina no coletivo para atear o fogo.

Em maio deste ano, 18 ônibus foram atacados ou sofreram tentativas de depredação por criminosos, o que levou ao recolhimento da frota. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), o prejuízo para as empresas ultrapassou R$ 1 milhão.

Na época, a polícia montou uma força-tarefa e prendeu 39 suspeitos desses ataques, que foram encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A ordem para os ataques partiu de dentro do presídio.

Assista ao momento do ataque

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