Meio ambiente

Brasil é líder no esforço para conter aquecimento global, diz Sarney Filho

Em Nova York, ministro do Meio Ambiente participou da ratificação do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima; ele avaliou esforço do Brasil para conter o aquecimento global

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
(O ministro Sarney Filho e o presidente Michel Temer exibem documento de ratificação do Acordo de Paris)

Nova York - O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho afirmou em Nova York, após o presidente Michel Temer apresentar na ONU a ratificação do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, assinado pelo governo brasileiro, que o país “é líder mundial no esforço para conter o aquecimento global”.

Acompanhado do ministro, o presidente Temer entregou o documento, na quarta-feira, 21, ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. A medida confirma a adesão do Brasil e estreia nova fase de implementação das metas para conter o aquecimento global.

Na entrevista, o ministro falou sobre o papel do Brasil no esforço para conter o aquecimento global. “É muito importante que a gente consiga diminuir as emissões, e o Brasil, nesse sentido, é um líder global. Não só lideramos na prática, reduzindo nossas emissões e diminuindo enormemente o desmatamento da Amazônia, mas assumimos também um protagonismo muito grande nas discussões internacionais”, ressaltou.

Sarney Filho lembrou, ainda, que o país está entre os afetados pelas mudanças climáticas. Segundo ele, a ocorrência de secas prolongadas e as crises hídricas na região do rio São Francisco e no sudeste do Brasil são preocupantes. Assim, a partir de agora, o Brasil adota o Acordo de Paris como uma política de Estado, com “metas ambiciosas de redução absoluta das nossas emissões [de gases de efeito estufa] até 2030, em 43%”.

Mudança do clima

O ato ocorreu no evento de Alto Nível para Depósito de Ratificações do Acordo de Paris sobre Mudança do Clima, na sede da ONU. Até agora, 60 países responsáveis por 47,76% das emissões globais de gases de efeito estufa entregaram seus instrumentos de validação. E falta pouco para pacto entrar em vigor. Para que isso ocorra, é preciso que pelo menos 55 países responsáveis por pelo menos 55% das emissões façam a ratificação.

Responsável por 2,48% das emissões globais, o Brasil tem, agora, metas oficializadas em sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC). O objetivo é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030 – ambos em comparação aos níveis de 2005. O ministro Sarney Filho já sinalizou que o governo se esforçará para aumentar a ambição e encurtar os prazos.

Durante a cerimônia de entrega das ratificações do Acordo de Paris sobre a mudança do clima, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, anunciou que 60 países já aderiram ao Acordo, representando 47,5% das emissões de poluentes. Mas, para que entre em vigor, é necessário chegar a 55% das emissões.

Frase

“É muito importante que a gente consiga diminuir as emissões, e o Brasil, nesse sentido, é um líder global"

Sarney Filho

Ministro do Meio Ambiente

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