Meus amigos. Aproxima-se o 2 de outubro, dia em que elegeremos os nossos representantes municipais. O voto é obrigatório para quem possua idade entre 18 a 70 anos. Facultativo para menores de 18 e maiores de 70. Poderia não mais ir votar. Mas tenho um amigo que é candidato a vereador. Por isso vou votar.

E um amigo. O que é? Aristóteles dizia que “um amigo é uma alma habitada em dois corpos”. Na Bíblia vamos encontrar: “Um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão”. E se formos buscar a origem da palavra proveniente do latim amicus? Saberemos então que significa o que quer bem, o que é partidário, aliado. O amigo é um personagem que testemunha a origem grega da filosofia. O amigo é produzido por uma relação que se dá a partir do plano dos conceitos.

“A amizade é uma predisposição recíproca que torna dois seres igualmente ciosos da felicidade um do outro”. A amizade como marca da filosofia significa que tal relação surge a partir do próprio pensamento. Ademais pensamos que a bondade e a amizade encontram-se na mesma pessoa”.

Sucintamente refletimos sobre “amigo” e “amizade”. Mas, quando vamos votar será que poderemos nos ater puramente aos conceitos filosóficos? Lembrem-se que ao votarmos estamos comprometidos com o destino de nossa cidade e dos cidadãos que a habitam. Assim, deveremos nos despir de qualquer sentimento egoísta e antes de escolhermos em que votar é bom refletirmos, pois nossas atitudes devem buscar a felicidade através de ações virtuosas. E o voto conferido a quem não possua virtude para o exercício do mandato causará transtorno que afetará a todos nós. Assim, a escolha só será boa se o desejo for guiado pelo reto raciocínio.

Eu tenho conhecidos que são candidatos. Mas possuo um amigo. Não teria qualquer remorso em votar em que conheço. Poderia votar até em que não conheço desde que fossem possuidores de virtudes maiores que as do meu amigo. Mas, o meu amigo é sério, competente, comprometido com a cidade, “é preciso amar a cidade”, honra seu mandato com os seus dotes de honestidade, probidade, seriedade. Durante seu mandato apresentou inúmeras proposições visando o bem comum. Destaco também a sua preocupação com os menores (proibição de venda de bebidas alcoólicas aos menores), com as crianças (registro de nascimento na maternidade), com os deficientes visuais (fornecimento de contas de serviços em Braile), dentre outras.

Durante as campanhas eleitorais não o vi cometer qualquer deslize quer no que diz respeito de dar cestas básicas ou qualquer outro agrado; quer oferecer transporte a seus eleitores; não pratica qualquer assistencialismo, pois apesar de ser lugar comum entre muitos políticos, não é função do Vereador.

Não pense amigo Ivan Sarney que em mim não ocorreram dúvidas e indecisões sobre em quem votar. Estava em dúvida entre votar no amigo ou no inteligente? Estava indeciso em votar no amigo ou no bom legislador? Entre o intelectual e o honesto? Que complicação de responder hein? A dúvida e a indecisão era saber se poderia votar quatro vezes. Sem dúvida e sem qualquer indecisão é que mereces os quatro por isso vou votar quatro vezes em ti. Pelo amigo, pela tua inteligência, pela tua honestidade e no bom legislador.

Portanto, meus amigos leitores, pensem bem e não joguem fora a oportunidade de buscar o melhor para todos através de seu voto. Valorize-o, pois ele pode ser decisivo nas eleições marcadas para 2 de outubro. Até a próxima.

Prof. Dr. Fernando Belfort

E-mail: fbelfortadv@hotmail.com

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