SÃO LUÍS - Em mais uma entrevista da TV Mirante com os candidatos a prefeito de São Luís, Fábio Câmara (PMDB) teve de explicar o motivo da sua dificuldade para ser indicado pelo seu próprio partido para disputar o pleito. O candidato foi obrigado também a explicar como vai criar uma secretaria portuária, atitude que é de competência do estado. E, em mais um tema polêmico, o peemedebista falou sobre a proposta de legalizar os carros do transporte alternativo, os “carrinhos”, que operam de forma clandestina na capital.
Ao ser questionado pelo repórter Sidney Pereira sobre a dificuldade que enfrentou para ser indicado pelo seu próprio partido, fato esse que, segundo o entrevistador, poderia refletir em insegurança no eleitor, Cârama afirmou que essa “briga” para disputar a eleição se deu por causa da veia democrática do PMDB.
“O PMDB é um dos únicos partidos do Brasil que surgiu como movimento democrático brasileiro. E, quando surge como movimento, ele vem das ruas, ele vem do povo. E a discussão interna fortalece o partido. E Nelson Rodrigues também nos disse que toda unanimidade é burra”, argumentou.
Sobre a promessa de criar uma zona de livre exportação portuária, atividade regulamentada, por lei, pelo estado, o candidato disse que São Luís é uma cidade cercada de portos e que o atual prefeito virou as costas para esse ramo da economia.
“Nós estamos em uma cidade portuária, isso é fato. Os caminhos de São Luís para o desenvolvimento são dois: o aeroporto ou os portos. Portanto, nós vamos criar uma secretaria municipal portuária. E com a competência que município tem, e já tramita na câmara um projeto, da nossa autoria, para criarmos a secretaria municipal portuária. Nós temos vários portos, como o porto do Rio dos Cachorros, porto do Arraial, porto Grande, e o prefeito de São Luís está de costas para estes portos. Toda cidade que tem portos faz isso”, garantiu Fábio, lembrando que a criação de uma nova secretaria não vai trazer prejuízos para os cofres da prefeitura, e sim lucro.
Ao falar sobre a polêmica proposta de regulamentar atividade dos carrinhos, o candidato do PMDB disse que ninguém gosta de trabalhar na clandestinidade.
“Nós temos que levar em conta que não tem lei mais forte do que lei da sobrevivência. O desemprego é um caso sério. Essa economia oculta, que é a dos carrinhos, gera emprego, gera renda. A ideia é regulamentar. Aí nós começamos a sair daquela margem de desemprego”, confirmou ele, lembrando que não criará novas placas de taxi e que a ideia é discutir saídas com a categoria.
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