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Em Açailândia, professores pressionam Dino por reajuste

Governo do Maranhão ainda não implantou reajuste de 11,36% definido pelo Ministério da Educação; "não há dinheiro", justifica-se o governador

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45

AÇAILÂNDIA - O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), enfrentou protesto de professores da rede estadual de ensino, na manhã de hoje (29), em Açailândia.

Na cidade para acompanhar a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o comunista foi confrontado por duas docentes, na saída do evento.

Elas queriam do governador uma posição sobre o reajuste do piso salarial da categoria, definido em 11,36% pelo Ministério da Educação (MEC) no início do ano, mas ainda não garantido pelo Governo do Maranhão.

“Eu não posso fazer milagre”, defendeu-se o governador.

Ele tentou convencer as duas professoras a concordar com o não pagamento do reajuste do piso por que os trabalhadores da educação estão recebendo os salários em “todo mês”.

“Vocês estão recebendo o salário de vocês. Todo mês vocês recebem o salário de vocês. O reajuste não foi só vocês que não tiveram, gente. Ninguém no país teve. Ninguém no país, ninguém no país. Não teve. Os professores do Piauí ganham menos do que os do Maranhão, entraram em greve para ter isonomia com os do Maranhão”, completou.

Segundo Dino, “não há dinheiro para pagar o reajuste”.

“O que eu tô explicando é que eu não tenho dinheiro. Esse que é o problema. Eu não tenho dinheiro para pagar o reajuste de vocês. É esse o problema, entendeu?”, disse.

Protestos - Desde a semana passada o governo Flávio Dino tem enfrentado uma onda de protestos de professores contra o não pagamento do reajuste do piso salarial da categoria. Os trabalhadores – que se organizaram em torno do Movimento de Resistência dos Professores (MRP), porque não contam com apoio do Sinproesemma - iniciaram o que batizaram de “operação tartaruga”, trabalhando apenas meio turno.

Na semana passada eles fizeram uma manifestação em frente à sede da categoria. Um novo protesto está marcado para a próxima quarta-feira (31), na Praça Deodoro, quando será convocada uma paralisação geral.

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