Propaganda política

Candidatos priorizam trajetória em programa

Wellington do Curso, Eliziane e Fábio Câmara falaram de suas histórias; Edivaldo Júnior destacou ações de Governo e demais candidatos só se apresentaram

Ronaldo Rocha da editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h45
(Candidatos a prefeito)

O primeiro programa político dos candidatos a prefeito de São Luís que foi ao ar na sexta-feira durante o horário eleitoral gratuito na TV, mostrou a predominância, dentre os concorrentes, de enquadramento e narrativa que buscou dar destaque à trajetória de vida, política e profissional de cada um.

Foi assim com o programa de Wellington do Curso (PP), da coligação “Por Amor a São Luís”; de Fábio Câmara (PMDB), da coligação “Coragem Pra Fazer” e de Eliziane Gama (PPS), da coligação “São Luís de Verdade”.

O programa de Wellington do Curso, por exemplo, primeiro apresentado ao eleitorado ludovicense, utilizou personagens para ler um livro que contava a sua história.

O programa contou como se deu o início do curso preparatório até a sua ascensão no mercado e apresentou o candidato como um dos deputados estaduais mais atuantes na Assembleia Legislativa.

Já a produção do programa da deputada federal Eliziane Gama, optou por uma linha diferente, utilizou uma animação para contar a trajetória da parlamentar.

Foram utilizados quadrinhos, que mostraram as origens da popular-socialista até o início da sua atuação política. Ao invés da narrativa convencional, o programa optou por uma canção, um jingle específico, que acompanhou o desenvolvimento da animação. A segunda parte do programa, que durou pouco mais de 1 minuto e 50 segundos, foi desenvolvida com as imagens de Eliziane nas suas atividades de campanha.

Fábio Câmara, outro candidato a optar pela “cartilha” do primeiro programa eleitoral, também utilizou uma narrativa de sua trajetória, com a simulação de suas origens. Ele colocou a figura da mãe, dona Firmina, como referência de vida.

Fábio Câmara lembrou no vídeo que foi zelador do PMDB, em São Luís, e em seguida apresentou-se como um dos vereadores de maior atuação no Legislativo Municipal. Imagens do peemedebista referentes aos primeiros dias de campanha também foram utilizados.

Obras – Já Edivaldo Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição pela coligação “Pra Seguir em Frente”, fugiu do “manual” que havia sido seguido por seus adversários, e explorou ações e projetos de inciativa de sua gestão no Executivo.

Ele mostrou investimentos na iluminação pública, na Saúde e na Educação, e pediu o voto do eleitorado para poder dar continuidade ao seu trabalho. Com maior tempo de televisão no horário eleitoral gratuito, Edivaldo construiu um programa dinâmico, com maior abordagem.

Mais

O candidato a prefeito pelo PPL, Zeluis Lago, foi o único a não apresentar o seu primeiro programa político no horário eleitoral gratuito. O Estado tentou entrar em contato com o candidato para que ele explicasse a falha, mas não obteve êxito. Zeluis Lago não tem, também, divulgado a sua agenda de campanha à imprensa.

Quatro programas foram diminutos

Com a nova formatação do horário eleitoral, candidatos de partidos pequenos enfrentaram problemas com os seus programas eleitorais, em decorrência do tempo diminuto para a apresentação.

Foi assim com os programas de Eduardo Braide (PMN), Rose Sales (PMB), Valdeny Barros (PSOL), da coligação “São Luís, o Caminho é Pela Esquerda” e Cláudia Durans (PSTU).

Braide teve à sua disposição apenas 10 segundos para a veiculação do seu programa. Ele apresentou-se ao eleitorado e mostrou em uma das mãos, o seu programa de governo.

Já Valdeny Barros, com exatos 12 segundos disponíveis no programa, falou de sua formação acadêmica – mestre em políticas públicas -, atuação profissional e apresentou a chapa que disputará a eleição no dia 2 de outubro.

Rose Sales, com apenas 7 segundos de programa, a vereadora conseguiu apenas dizer o seu nome, e pediu voto na chapa majoritária.

Cláudia Durans, com um tempo mais diminuto ainda, apenas 6 segundos, sequer conseguiu falar o seu nome. Ela fez apenas alusão ao nome da cidade com e pediu voto para a sua candidatura.

Edivaldo também dispõe de maior tempo de inserções

Além de dispor de maior tempo na programação diária do programa eleitoral gratuito no rádio e na televisão, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), candidato à reeleição, também tem o maior tempo de inserções eletrônicas.

Ao todo, ele dispõe de 15 minutos e 21 segundos somente para inserções diárias. Ao final da grade de programação, quando se aproxima a votação de primeiro turno, ele terá feito 1075 inserções, com o tempo global de 537 minutos e 41 segundos. É quase a metade das inserções disponíveis para os nove candidatos a prefeito da capital: 2940.

Wellington do Curso, da coligação “Por Amor São Luís”, terá direito, ao todo, a 666 inserções, com um tempo diário disponível de 9 minutos e 30 segundos. Na sexta-feira, contudo, quando foram iniciadas as inserções, a coligação dele não apresentou alguns programas. A tela de apresentou ficou azul, com a descrição da reserva do espaço.

Eliziane Gama (PPS) tem direito a 8 minutos e 04 segundos de inserções diárias e um total de 565 inserções até o fim do período disponibilizado pela Justiça Eleitoral.

A exposição é superior ao tempo diário disponível para Fábio Câmara (PMDB), que tem direito a 5 minutos e 59 segundos diários de programação e 420 inserções até o fim das eleições.

Eduardo Braide (PMN) dispõe de 42 segundos para inserções; Rose Sales (PMN) outros 32 segundos; Valdeny Barros (PSOL), 52 segundos; Cláudia Durans (PSTU), 28 segundos e Zeluis Lago (PPL) 28 segundos.

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