Estados Unidos - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu ontem que seu país será "parceiro" da Colômbia no processo de paz, ao afirmar que o histórico acordo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mostra que o "compromisso sustentado pela diplomacia pode superar inclusive os conflitos mais complicados".
"Ao marcar o final de uma era de guerra, reconhecemos que o trabalho de conseguir uma paz justa e duradoura só está começando", destacou Obama, em comunicado divulgado pela Casa Branca.
Obama havia parabenizado na quarta-feira por telefone o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo acordo de paz que o governo firmou com as Farc após quase quatro anos de negociações em Cuba e mais de meio século de conflito armado no país sul-americano.
Homenagem
O acordo anunciado em Havana é "uma homenagem ao duro trabalho e à cooperação de uma infinidade de líderes colombianos e cidadãos". "Com ele, a guerra mais longa no hemisfério ocidental está chegando a seu fim", destacou Obama no comunicado.
Obama parabenizou, em particular, Santos "por sua valente liderança durante quatro anos de difíceis negociações". E agradeceu ao governo de Cuba por sediar as conversas, à Noruega, outro país fiador do processo, e ao enviado especial dos EUA, Bernie Aronson.
"Da mesma forma que os EUA foram parceiros da Colômbia em tempos de guerra, vamos ser parceiros para fazer a paz", prometeu Obama.
Falta ainda a assinatura do acordo em um ato que acontecerá na Colômbia em uma data que ainda será marcada, mas tudo indica que será nas próximas semanas. Depois disso, tem início a contagem regressiva de 180 dias para que as Farc abandonem a luta armada.
Santos prevê enviar nesta quinta-feira ao Congresso o acordo de paz para que um plebiscito seja convocado no próximo dia 2 de outubro. Os colombianos terão, então, a oportunidade de referendá-lo ou não.
Saiba Mais
- Brasileiros vacinados contra a Covid-19 poderão entrar nos Estados Unidos
- EUA fazem ataques aéreos contra milícias no Iraque
- Com 16% da população vacinada, média móvel de casos de Covid-19 nos EUA cai 75% em relação a janeiro
- EUA estão em "buraco profundo" mas ajuda pode recuperar emprego em 2022, diz secretária do Tesouro
- ''Seita'' violenta ligada aos ''vikings'' invadiu Congresso nos Estados Unidos
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.