Acordo

Obama diz que EUA serão ''parceiros'' da Colômbia no processo de paz

Governo e Farc firmaram acordo após quase 4 anos de negociações; acordo de paz terá que se referendado por colombianos em plebiscito

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46

Estados Unidos - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu ontem que seu país será "parceiro" da Colômbia no processo de paz, ao afirmar que o histórico acordo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) mostra que o "compromisso sustentado pela diplomacia pode superar inclusive os conflitos mais complicados".

"Ao marcar o final de uma era de guerra, reconhecemos que o trabalho de conseguir uma paz justa e duradoura só está começando", destacou Obama, em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Obama havia parabenizado na quarta-feira por telefone o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo acordo de paz que o governo firmou com as Farc após quase quatro anos de negociações em Cuba e mais de meio século de conflito armado no país sul-americano.

Homenagem

O acordo anunciado em Havana é "uma homenagem ao duro trabalho e à cooperação de uma infinidade de líderes colombianos e cidadãos". "Com ele, a guerra mais longa no hemisfério ocidental está chegando a seu fim", destacou Obama no comunicado.

Obama parabenizou, em particular, Santos "por sua valente liderança durante quatro anos de difíceis negociações". E agradeceu ao governo de Cuba por sediar as conversas, à Noruega, outro país fiador do processo, e ao enviado especial dos EUA, Bernie Aronson.

"Da mesma forma que os EUA foram parceiros da Colômbia em tempos de guerra, vamos ser parceiros para fazer a paz", prometeu Obama.

Falta ainda a assinatura do acordo em um ato que acontecerá na Colômbia em uma data que ainda será marcada, mas tudo indica que será nas próximas semanas. Depois disso, tem início a contagem regressiva de 180 dias para que as Farc abandonem a luta armada.

Santos prevê enviar nesta quinta-feira ao Congresso o acordo de paz para que um plebiscito seja convocado no próximo dia 2 de outubro. Os colombianos terão, então, a oportunidade de referendá-lo ou não.

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