Caminhada de risco

Ponte sobre o Rio das Bicas é risco para pedestres

Ela foi construída com tábuas de madeira que, com o passar do tempo, caíram ou foram levadas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
Mulher se arrisca ao atravessar passarela esburacada sobre o Rio das Bicas
Mulher se arrisca ao atravessar passarela esburacada sobre o Rio das Bicas (Passarela)

No começo da manhã e principalmente no fim da tarde, é co­mum observar pessoas caminhan­­­do ao longo do calçadão da Avenida dos Africanos, em São Luís. No entanto, o estado precário em que está uma ponte de madeira no Parque do Rio das Bicas compromete a prática de exercícios e ainda coloca em risco a segurança de pedestres.

A ponte era formada por tábuas de madeira que, com o passar do tempo, caíram ou foram levadas. Como consequência, bu­racos se formaram ao longo da passarela. Com isso, pessoas que se arriscam ao caminhar sobre a ponte podem cair nas águas poluídas do Rio das Bicas.

Risco
Algumas pessoas que passam pe­la ponte o fazem com muito cuidado, caminhando devagar e se apoiando no corrimão. Outras preferem não correr esse risco e passam pela avenida, próximo dos veículos.

Além dos buracos na ponte, algumas tábuas de madeira estão soltas, enquanto outras estão comprometidas por cupins. As pessoas que fazem caminhada pelo local também precisam se preocupar com os pregos expostos em algumas partes da passarela. Para completar o cenário de risco, a estrutura metálica colocada embaixo da ponte e que a sustenta, está enferrujada.

Os moradores dos bairros próximos que caminham pelo local reclamam da situação. “O estado de conservação é péssimo. Já teve gente que se acidentou ai”, disse a dona de casa Marcia Sousa, que diariamente faz caminhada pela região.

Na tarde de ontem, Galdino Froes estava fazendo caminhada pelo local, na companhia da esposa e do neto, e também reclamou do estado de conservação da passarela de madeira. “Algumas pessoas passaram e roubaram as tábuas durante o São João. É arriscado, porque alguém pode cair em um dos buracos”, disse.

O Estado entrou em contato com a Prefeitura de São Luís para saber se ela estava ciente do problema e quais ações poderiam ser colocadas em prática para resolver essa situação, mas até o fecha­mento desta página nenhuma res­posta foi obtida.

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