Irregularidades

Mais bares são demolidos em operação na praia do Olho d’Água

Ações foram iniciadas há cerca de um mês e tiveram mais uma etapa executada neste fim de semana; até o momento, 12 bares foram retirados

Thiago Bastos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
Promotor Cláudio Guimarães e técnicos da Blitz Urbana estiveram no bar Cantuá e deram 15 dias para adequações
Promotor Cláudio Guimarães e técnicos da Blitz Urbana estiveram no bar Cantuá e deram 15 dias para adequações (Cantuá)

Pelo menos mais dois bares foram retirados da praia do Olho d’Água, em operação do Ministério Público do Estado (MP) realizada no último fim de semana, com o apoio da Blitz Urbana e do Corpo de Bombeiros do Maranhão. As ações - iniciadas há cerca de um mês - destruíram neste período 12 estabelecimentos da área por irregularidades.

Durante a operação, que ocorreu no sábado, 6, e domingo, 7, os responsáveis pelos estabelecimentos questionaram o teor da decisão. O promotor Cláudio Guimarães representou o MP na atividade. Homens da Polícia Militar também estiveram no local.

De acordo com o diretor da Blitz Urbana na capital, Antônio Duarte, a derrubada dos bares foi o resultado de uma série de apurações. “Apenas cumprimos um trabalho do Ministério Público, em que havia prova de que esses estabelecimentos estavam ocupando a orla de forma indevida”, disse.

Segundo o MP, alguns bares estavam no local há mais de 15 anos. Neste período, os responsáveis pelas estruturas foram autuados para a realização de modificações, no entanto, não houve cumprimento das medidas, de acordo com a Justiça.

Ainda segundo a direção da Blitz Urbana, nas ações do fim de semana, dois estabelecimentos (Cacique e Cantuá) não foram retirados. O MP deu prazo mínimo de 15 dias para que esses bares realizem adequações simples, como por exemplo, a colocação de toldos em medidas que não impossibilitem o uso do espaço público.

SAIBA MAIS

Em abril deste ano, em outra operação do MP com o apoio da Blitz Urbana, três bares da orla do Olho d’Água foram derrubados. Na ocasião, a justificativa dada para a decisão foi o uso destes espaços para a prática de prostituição infantil. Ainda de acordo com o MP, os estabelecimentos também eram usados para o consumo de bebidas alcoólicas por menores.

Até o momento, apesar das operações de demolição dos estabelecimentos, nenhum órgão público apresentou nenhum projeto de reordenação do espaço da orla do Olho d’Água. A praia é uma das mais visitadas da cidade, principalmente por turistas.

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