Nova York - Soldados do governo e forças de segurança do Sudão do Sul executaram civis e cometeram estupros coletivos de mulheres e meninas durante e depois dos combates de contornos étnicos do mês passado na capital Juba, disse a Organização das Nações Unidas ontem.
O Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, conclamou o governo do presidente Salva Kiir a processar os responsáveis e exortou as potências mundiais do Conselho de Segurança da ONU a adotarem uma "ação urgente" para deter a violência.
"Embora alguns civis tenham sido mortos pelo fogo cruzado entre as forças em combate, temos relatos de que outros foram executados sumariamente pelos soldados governamentais do Exército de Libertação do Povo do Sudão (SPLA), que parecem ter visado especificamente pessoas de origem nuer", afirmou Zeid em um comunicado.
Kiir demitiu seis ministros aliados a seu rival de longa data Riek Machar no final de terça-feira, aprofundando um racha político no país mais jovem do mundo e desencadeando ameaças de mais combates.
Pelo menos 73 mortes de civis foram documentadas até agora pela ONU, mas acredita-se que o saldo de mortes pode ser "muito maior", segundo Zeid.
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