Será sepultado hoje, às 10h,o corpo do bailarino, ator e diretor de teatro Guilherme Telles, no cemitério Parque da Saudade, em São Luís. Ele faleceu na manhã de ontem, às 6h, em São Luís, de insuficiência respiratória. Atualmente, o artista administrava a Pulsar Companhia de Dança e desenvolvia projetos para espetáculos teatrais.
Guilherme Soares Telles de Souza nasceu em 2 de agosto de 1965. Iniciou seus estudos no em 1982, com a professora Regina Telles no Estúdio Pró-Dança, logo assumindo a direção da escola e atuando como bailarino, ator e professor em cursos de dança. Sua estreia no teatro foi com o espetáculo “Andar sem parar de Transformar”.
Como bailarino e coreógrafo, participou dos espetáculos: “10 em cena”; “HuisClos”; “Ritos e desejos”; “Apenas uma mulher”; “Ultrapassagem”; “Leques”; “Antígona”; “A menina e o pássaro”; “O trabalhador”; “O pequeno príncipe”; “Bar do porto”; “Chamató”; “Cinzentos mares”; “Murais”; “Mata racha”; “Se Ana voltar”, entre outros.
Uma de suas atuações mais importantes foi em Dona Casemira, o monólogo de humor que conta a história de uma típica representante das manifestações culturais maranhenses. A personagem ganhou tanto destaque que Guilheme Telles passou a ser convidado a apresentá-la em escolas e instituições.
Doença
Segundo Abelardo Teles, irmão do artista, ele apresentava nos últimos meses um quadro de déficit respiratório. Foi detectada inicialmente uma pneumonia e ele iniciou um tratamento. Pouco tempo depois disso, foi detectado um enfisema pulmonar em grau avançado. “Ele deu entrada na UPA da Vila Luizão e seria encaminhado para outro hospital de maior porte, mas não deu tempo. Ele teve um quadro de insuficiência respiratória às 6h de hoje [ontem] e faleceu”, lembrou.
Guilherme Telles fazia parte uma grande família de 10 filhos homens e uma mulher, todos nascidos na capital.Atualmente, ele estava administrando a Pulsar Companhia de Dança e tocava os projetos teatrais como o espetáculo Encantos, apresentado em junho em longa temporada no Teatro Artur Azevedo.
Para o irmão, a morte de Guilherme Telles foi uma grande perda não só para a família, mas para a arte no Maranhão. “Não só como irmão sinto a dor, mas também como artista. Ele era um grande ator, uma pessoa que pegava o personagem e trabalhava muito bem e nos trazia um personagem maravilhoso, com essa nossa peculiaridade”, declarou.
“Ele estava muito empolgado com os projetos futuros que tínhamos, alguns espetáculos. Ele tinha um talento incrível que infelizmente se foi”
Abelardo Teles, sobre a morte de Guilherme Telles
Atuação e direção em outros espetáculos
Sobrevivência
O mentiroso
A missão
Marat Sade
Encantos
O sapateiro real
Verde que te quero
Toda poesia
Uma linda quase mulher
Dona Casemira
Os saltimbancos
O menino do dedo verde
O reizinho mandão
Alice no país das maravilhas
A festa no céu
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