Prevenção

Ação em hospital marca Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais

Atividades foram realizadas no Hospital Presidente Vargas, unidade de serviço especializada em HIV/Aids localizada em São Luís

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
Enfermeira faz panfletagem sobre hepatites na recepção do Hospital Geral
Enfermeira faz panfletagem sobre hepatites na recepção do Hospital Geral (hepatites)

As ações de conscientização sobre a prevenção das hepatites virais foram intensificadas nesta semana. Ontem, Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, as ações já realizadas rotineiramente pelo departamento especializado da Secretaria de Estado da Saúde (SES)foram reforçadas no Hospital Presidente Vargas.

Durante a manhã de ontem, foram entregues panfletos e realizadas orientações e testes rápidos com os pacientes que foram à unidade.A coordenadora do Sistematização da Assistência de Enfermagem do hospital, Gabriela Duailibe Ferreira Santos, explicou que o reforço das ações na instituição teve um objetivo especial.

Na confecção em soropositivos, quando o organismo sofre com duas ou mais doenças ao mesmo tempo, ela dificulta o tratamento, pois debilitam ainda mais a saúde do paciente. As infecções frequentes em soropositivos no Brasil são: hepatites B e C e tuberculose. Juntas, representam uma das principais causas de óbito entre as pessoas infectadas pelo HIV. Como o hospital atende pacientes com o vírus, a ação teve como objetivo contribuir para que o público esteja ainda mais consciente dos riscos e da prevenção das hepatites.

Além disso, testes rápidos de hepatite podem ser feitos no hospital.“Temos uma média de 130 testagens para hepatite e um caso por mês, que encaminhamos para o centro de referência no Centro de Saúde do Bairro de Fátima ou o Núcleo do Fígado. Quando da negativo, fazemos a conscientização”, disse.

O teste, atualmente, é considerado a ferramenta de maior amplitude para a triagem das hepatites B e C, pois se trata de um recurso de fácil acesso e simples execução.Apesar disso, de acordo com a enfermeira Célia Regina Silva Araújo, a busca pelo serviço ainda é baixa. Por isso a importância da conscientização. “Nós temos facilidade para identificar, mas as pessoas não procuram o serviço para identificar a presença ou não do vírus.Depois de feito, o resultado sai entre uma e duas horas”, ressaltou.

Casos
No Maranhão, entre 2007 e 2016, foram confirmados 7.741 casos de hepatites virais. Os mais frequentes são do tipo A (4.006), tipo B (2.040) e tipo C (1.582). Nos casos de hepatite B, a faixa etária mais acometida no estado no ano passado foi a de 20 a 34 anos.

O número de óbitos registrados foi de 17. O município de São Luís foi a região com maior concentração destes. No tipo C, a faixa etária variou entre 35 a 64 anos. O total de óbitos em 2015 foi de 26, sendo novamente São Luís o município com maior número de casos (12).

Os sintomas associados as hepatites são cansaço, febre, mal estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados. Contudo, por serem doenças assintomáticas, muitas vezes os sintomas não se manifestam.

SAIBA MAIS

Amanhã será desenvolvida uma ação de testagem rápida no Shopping da Ilha, das 10h às 22h.

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