Ainda não foi assinado o convênio entre a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-MA) para que a segurança no campus seja reforçada com a atuação da Polícia Militar (PM). Enquanto isso não ocorre, a Cidade Universitária conta principalmente com o sistema de videomonitoramento, com o qual foram registradas apenas 12 ocorrências neste ano em toda a área.
No dia 6 deste mês, um motorista de ônibus foi golpeado no braço por criminosos durante assalto quando conduzia um ônibus da linha Campus/Integração, no sentido Centro/Campus. Este foi apenas um caso dos muitos relatados por estudantes e funcionários que têm deixado muitas pessoas amedrontadas.
Para quem precisa ir à universidade todos os dias, principalmente de ônibus, a sensação é de total insegurança no campus e de anseio para que a atuação da PM tenha início. É o caso de Ariadna Ferraz, do curso de Odontologia. “Aqui é muito deserto. Não tem ninguém que garanta a nossa segurança e tem vários bairros vizinhos que têm acesso livre”, disse.
Vladimir Gomes, recém-graduado em Administração na UFMA, continua frequentando o campus por causa do mestrado e também aspira à presença da PM na universidade. “Acho que é o ideal ter a PM no campus, porque o acesso está livre para qualquer pessoa. Comigo nunca aconteceu nada, mas muitos conhecidos já passaram por isso”, afirmou.
Hoje, a segurança é feita pelo efetivo da vigilância privada, com o auxílio do sistema de monitoramento, que registrou 12 ocorrências neste ano.
PM no campus
De acordo com a UFMA, a Polícia Militar não está atuando no campus, uma vez que o convênio ainda não foi assinado. A previsão para que o monitoramento da área do campus Dom Delgado seja feito pelos policiais militares deverá ter início no próximo mês.
A solicitação de força policial partiu da direção da universidade, em virtude das reclamações constantes de estudantes, que questionam a segurança interna do prédio e no interior dos coletivos.
A proposta é que a atuação dos policiais militares ocorra de forma conjunta com a segurança privada que efetua a vigilância no local, com o auxílio de viaturas. O contingente que trabalhará na área interna da universidade deverá ser determinado pelo 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM). Em horários específicos, a polícia militar também deverá efetuar revistas no interior dos coletivos para dificultar a ação dos assaltantes nos veículos.
SAIBA MAIS
Está em fase de conclusão a obra de construção de uma guarita em frente a um dos acessos das comunidades vizinhas à universidade, fixada a poucos metros da sede da Supervisão de Áreas Integradas de Segurança Pública (Saisp), localizada entre o campus e a Avenida dos Portugueses.
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