Eleições 2016

Pré-candidatos avaliam tempo de propaganda na TV em São Luís

Com novas regras estabelecidas pela reforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional, o tempo da propaganda eleitoral gratuita ganhou em importância neste ano

Gilberto Léda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h46
(Edivaldo Holanda Júnior)

A divisão do tempo de propaganda eleitoral no Rádio e na TV tem sido um dos fatores determinantes para a definição de alianças para as eleições de prefeito em 2016, em São Luís.

Com novas regras estabelecidas pela reforma eleitoral aprovada no ano passado pelo Congresso Nacional, o tempo da propaganda eleitoral gratuita ganhou em importância neste ano, por um motivo principal: se ocorrerão durante menos dias, as aparições dos candidatos na chamada eleição majoritária serão diárias.

Por isso, os candidatos têm tido cuidado ao articular coligações, para garantir não apenas muitos partidos, mas sigla que somem tempo de Rádio e TV – isso porque, neste anos, apenas o tempo dos seis maiores partidos valerá para a contabilização do total.

Na capital, quem leva vantagem nesse quesito é o atual prefeito, Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Com mais de 10 partidos já tendo declarado apoio a sua reeleição, ele deve ter o maior tempo no horário eleitoral gratuito.

“Nós ainda não fizemos a conta exata, mas sabemos que teremos o tempo necessário para a construção da vitória”, avaliou presidente estadual do PDT, deputado federal Weverton Rocha.

Segundo ele, o arco de alianças construído pelos articuladores pedetistas colocou o prefeito em posição privilegiada a menos de um mês para o início da campanha eleitoral.

“Ao contrário do [ex-prefeito João] Castelo neste mesmo período, quando ele só tinha o PSDB e o PRP [nas eleições der 2012], o Edivaldo já conta com mais de 14 partidos”, declarou.

Suficiente – Pré-candidato pelo PMDB, o vereador Fábio Câmara deve ir para a eleição sem nenhuma coligação. Mesmo assim, terá ainda pouco mais de um minuto todos os dias, mais as inserções.

O parlamentar acredita que seja o suficiente. “É só o que eu preciso”, destacou.

“Eu só tenho que derrotar dois no primeiro turno. Venho acumulando vitórias, não posso e não devo desistir”, completou.

Para o deputado estadual Wellington do Curso, pré-candidato pelo PP, a palavra de ordem é otimização. Ainda sem nenhuma aliança garantida, ele pode acabar chegando à campanha apenas com o seu próprio partido.

Nesse caso, afirma ele, a sua propaganda no Rádio e na TV teria apenas 42 segundos diários – fora as inserções, ainda em menores tempo e número.

“O que precisamos ter é planejamento estratégico. Fazer mais com menos”, disse.

Os pré-candidatos Eduardo Braide (PMN) e Eliziane Gama (PPS) também foram procurados por O Estado, mas não deram retorno até o fechamento desta edição.

MAIS

A reforma eleitoral reduziu o período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada.

Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas inserções somente poderão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.

Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação.

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