PSB: sem suspense

O presidente municipal do PSB, vereador de São Luís, Roberto Rocha Júnior, escolheu o suspense como forma de torturar o deputado estadual Bira do Pindaré, que insiste em ser candidato à Prefeitura da capital sem qualquer apoio da direção de seu partido.

Mesmo depois de entrevista concedida a O Estado na edição deste fim de semana em que o pai do vereador, senador Roberto Rocha deixa claro que o PSB vai apoiar a reeleição do prefeito da capital Edivaldo Júnior (PDT), o presidente municipal da legenda usa as redes sociais para dizer que não é uma “tarefa nada fácil” decidir sobre os rumos do partido para 2016 em São Luís.

O jovem vereador não tem que decidir nada. Tudo já está definido. A reunião da sexta-feira, 15, em que ele e o pai acertaram os últimos detalhes do destino do PSB em São Luís com o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, já finalizou o processo de discussão sobre como socialistas seguirão no pleito deste ano.

Talvez a dúvida seja um gesto de Roberto Júnior de dar a última esperança ao deputado Bira do Pindaré, que aguarda também decisão da Justiça de uma ação que ajuizou pedindo que o PSB seja obrigado a cumprir o que diz o estatuto do partido.

Bira do Pindaré morreu na praia com sua intenção de ser prefeito de São Luís. A insistência dele agora de não querer o consenso no PSB, demonstra que ele mudou de objetivo. Pindaré parece que agora tenta chamar a atenção para ser ele o candidato a vice na chapa encabeçada por Edivaldo Júnior.

Acordo

As apostas iniciais dos mais próximos do governador Flávio Dino (PCdoB) eram de que Bira do Pindaré iria desistir de ser candidato caso o PSB apoiasse Edivaldo Júnior.

Essa conclusão ocorreu devido a um acordo que o deputado teria feito com o governador quando assumiu uma pasta na gestão estadual em 2015.

O acordo firmado dizia que Pindaré não deveria entrar na disputa eleitoral na capital para não prejudicar o candidato de Dino, que é o prefeito Edivaldo Júnior.

Mais derrota

No entanto, a sinalização de que o PSB irá compor com o prefeito de São Luís não fez Bira do Pindaré recuar da sua intenção de entrar na disputa eleitoral na capital.

Para o mesmo grupo próximo do governador, Pindaré nada mais quer agora do que marcar território na sua legenda e ser chamado para compor a chapa com Edivaldo Júnior.

Essa talvez seja a próxima derrota a ser enfrentada pelo deputado estadual. Pelas negociações, será Roberto Júnior o nome do PSB para ser o vice na chapa do prefeito.

Recuperação

O governador Flávio Dino recuperou um pouco a avaliação de sua gestão para os eleitores de Imperatriz.

Segundo pesquisa da Escutec, o governador conseguiu aumentar de 50% para 60,6% a aprovação de sua administração na segunda maior cidade do Maranhão.

Os números entre os imperatrizenses que desaprovavam o governo de Dino caíram de 46,3% para 31,5%.

Coragem

O vereador Fábio Câmara tem cerca de duas semanas para fechar as arestas que existem no PMDB e definir de uma vez se será ou não candidato a prefeito de São Luís.

Sem se curvar as lideranças do partido, Câmara conseguiu que o presidente estadual peemedebista, senador João Alberto, o declarasse candidato da sigla.

Fábio também conseguiu a declaração de apoio da ex-governadora Roseana Sarney. Mas então, o que falta para o vereador?

Sem apoio

Na corrida pelo comando de São Luís, um dos pré-candidatos, o deputado Wellington do Curso (PP), parece que vai ser candidato só de seu partido mesmo.

Até o momento, o deputado apenas é destaque em pesquisa de intenção de voto. Ele, mesmo com os números, ainda não conseguiu apoio para sua candidatura.

O PP e seu presidente estadual, deputado federal André Fufuca, acreditam somente no carisma de Wellington. O problema é que em política carisma sozinho não enche urna.

Impugnação

Empresários e criadores unidos contra a decisão do governo estadual de transformar o Parque Independência em área para construção de unidades habitacionais.

Um grupo de empresários ligados ao Sinduscon impugnou o edital de Chamamento Público 001/2016 para seleção da empresa que irá construir 2 mil casas no parque.

Segundo os empresários, uma obra desse porte não pode ser feita sem que haja audiência pública 15 dias antes da publicação do edital.

Prazos

As datas das convenções partidárias da maioria das legendas que têm candidato já estão definidas.

Até dia 5 de agosto, os partidos estarão em festa. Cada convenção é o lançamento oficial de uma candidatura ou a declaração de apoio oficial a um candidato.

Essa alegria termina logo após o prazo de convenções com a chegada do período de registro de candidatura, que é seguido pelo de impugnação.

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