Roma - O número de pessoas vivendo na pobreza na Itália atingiu o patamar mais alto em uma década em 2015, revelaram ontem o relatório anual do Instituto Nacional de Estatística italiano (Istat). Os dados podem prejudicar o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, que prometeu recuperar a economia italiana.
A quantidade de pessoas na "pobreza absoluta" subiu para 4,6 milhões no ano passado, ou 7,6% da população -- contra 6,8% em 2014--, o índice mais alto desde que os registros atuais começaram, em 2005, relatou o Istat.
Em baixa
Renzi, que chegou ao poder em fevereiro de 2014 prometendo recuperar uma economia cronicamente estagnada, viu seus índices de aprovação despencarem ao longo do último ano, já que o crescimento da economia e dos empregos se manteve apático.
O relatório anual sobre pobreza do Istat se choca com a mensagem frequentemente otimista do premiê, composta de tuítes e hashtags como "A Itália está de volta" e "Estamos recuperando a Itália".
O documento é particularmente delicado porque uma crítica comum ao líder de 41 anos é que ele levou seu Partido Democrático, tradicionalmente de centro-esquerda, muito para a direita e perdeu contato com a classe trabalhadora e os pobres.
O Istat define pobreza absoluta como a condição daqueles que não têm condições de adquirir bens e serviços "essenciais para se evitar formas graves de exclusão social".
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