BRASIL - A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), emitiu nota nesta sexta-feira, 15, em que diz esperar que as mudanças no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) implementadas hoje pelo governo pela Medida Provisória 741 sejam "passageiras", até que haja uma reforma no programa.
De acordo com a MP 741, as instituições de ensino passam a fazer os pagamentos das taxas de administração do programa aos bancos. Até então, esses pagamentos, estimados em R$ 400 milhões por ano, eram feitos diretamente pelo Tesouro Nacional.
"Apesar do inegável impacto que a nova medida provisória causará às instituições de ensino superior, especialmente àquelas que mais dependem do Fies, a Abmes ressalta a importância da manutenção do programa nesse momento de crise econômica pela qual passa o País, acreditando que todas as partes envolvidas devem zelar pela continuidade do programa", disse a entidade, que representa mais de 1.200 instituições de ensino.
A associação detalhou que, com a implementação deste novo abatimento nos créditos do programa, as instituições do ensino terão uma dedução total de 13,25% de cada mensalidade contratada pelo Fies - que inclui os 5% de desconto obrigatório para o aluno, mais 6,25% de contribuição para o Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo.
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