Viagens

Sob risco de interdição, rodoviária tem aumento no fluxo de passageiros

Segundo gestão do Terminal Rodoviário de São Luís, movimento tem sido maior às sextas e sábados deste mês; pedido de interdição foi feito pelo Ministério Público

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Fila para comprar passagem registrada na manhã de ontem, no Terminal Rodoviário de São Luís
Fila para comprar passagem registrada na manhã de ontem, no Terminal Rodoviário de São Luís (rodoviaria)

O movimento de passageiros tem aumentado nas últimas semanas no Terminal Rodoviário de São Luís. Em pleno mês de férias, os usuários estão fazendo filas nos guichês para comprar passagens e deixar a capital. Há uma semana, o Ministério Público do Maranhão interpôs uma ação na Justiça solicitando a interdição do Terminal Rodoviário de São Luís, entre outras medidas, por causa de várias irregularidades.

Segundo Gerson Jansen, o responsável pela fiscalização da Agência de Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) na rodoviária, o movimento vem aumentando gradativamente e é maior durante a noite.

Além disso, ele destaca que o movimento de passageiros tem sido maior durante as sextas e sábados. É justamente nesses dias que algumas empresas têm ofertado viagens extras para atender à demanda crescente dos usuários que estão aproveitando a folga para viajar.

Interdição

Em meio ao maior movimento de passageiros, a rodoviária de São Luís é objeto de uma ação judicial. No dia 6 deste mês, o Ministério Público interpôs uma ação na Justiça solicitando a interdição do terminal rodoviário. A ação é resultado de uma investigação de várias irregularidades no terminal, em que também foram apontadas falhas graves no sistema de combate a incêndio e pânico.

O processo teve início no dia 22 de junho. Foi protocolada no MP uma representação do presidente da Agência de Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB), relatando diversas irregularidades na rodoviária, como casos de prostituição, tráfico de drogas e outros, para que fosse feita a mobilização das forças policiais para combater essas situações.

Um procedimento investigatório foi aberto para apurar as informações relatadas e, aproveitando a oportunidade, o Ministério Público solicitou laudos técnicos do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Defesa Civil. Já com o laudo do Corpo de Bombeiros em mãos, o promotor tomou conhecimento da situação preocupante em que se encontra o terminal. E solicitou à Justiça a interdição da rodoviária.

O documento foi encaminhado à Vara de Interesses Difusos e Coletivos, que tem como titular o juiz Douglas de Melo Martins. Na ação, também foram solicitadas a contratação de empresa para administrar o terminal e a realização de licitação em caráter de urgência para recuperação do terminal.

Saiba mais

Hoje, o terminal conta com cerca de 40 empresas atuando em viagens intermunicipais e interestaduais.

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