Eurocopa

É dele!

Portugal supera perda de CR7 e leva Eurocopa diante dos franceses graças a Éder; craque sai de campo aos 23 minutos, lusos aguentam pressão até prorrogação e ganham com gol de reserva

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Jogadores de Portugal com troféu de campeões  da Eurocopa/Gazetaesportiva.com
Jogadores de Portugal com troféu de campeões da Eurocopa/Gazetaesportiva.com (Portugal)

Saint-Denis

"Portugal Allez". Do grito mais cantado pela torcida, a alegria, o desabafo e o resumo de uma campanha com a cara do país, sofrida desde o início, mas com um final feliz. Mesmo sem Cristiano Ronaldo, fora de combate por lesão ainda no primeiro tempo, os lusos se desdobraram na resistência à invasão francesa na final da Euro no Stade de France, venceram graças a um gol de Éder, aos quatro minutos do segundo tempo da prorrogação, e conquistaram o primeiro título na história do país. A redenção 12 anos depois da derrota para a Grécia na final em casa teve um sabor especial: foi no território para onde seus migrantes mais vão nas últimas décadas. Numa casa quase portuguesa, uma festa, com certeza.

Primeiro tempo
Completos para a final, a França repetiu a equipe, e Portugal começou com duas alterações no sistema defensivo: Pepe, recuperado de lesão, e William, de volta no lugar de Danilo à frente da zaga. Mas isso ficou em segundo plano com a saída precoce de Cristiano Ronaldo, aos 23 minutos. Houve um anticlímax com a falta de uma das principais atrações do espetáculo. Os anfitriões dominaram como o previsto, com mais chances de gol (7 contra 3), só que os lusos tiveram dificuldades em concatenar jogadas de ataque sem seu principal artilheiro.

Segundo tempo
Sem modificações no intervalo, a França voltou mais à frente, e Portugal se retraiu. A cada investida, os lusos se desdobravam na marcação, sem ter válvula de escape para contragolpear. Logo aos 11, Deschamps trocou Payet, sumido desde a saída de CR7, por Coman. Griezmann quase fez de cabeça aos 20, assim como Giroud teve chute cruzado espalmado por Rui Patrício, 29. Fernando Santos respondeu com as entradas de João Moutinho e Éder, na tentativa de ameaçar um pouco mais. O que conseguiu, num cruzamento de Nani que quase entrou e numa bicicleta de Quaresma, ambas defendidas por Lloris, aos 34. O goleiro luso voltou a aparecer bem numa tentativa de fora da área de Sissoko, aos 39. Gignac assustou acertando a trave depois de deixar Pepe no chão dentro da área, aos 46.

Prorrogação
Enquanto os lusos tinham enfrentado duas prorrogações, nas oitavas e quartas, os franceses passaram pelos três jogos do mata-mata nos 90 minutos. Só que foi Portugal que voltou melhor. Pepe assustou logo aos quatro, mas estava impedido. Aos 13, foi Éder quem quase marcou de cabeça. Pelo chão, de longe, o desacreditado camisa 9 acertou um chute que entrou, na rede e para a história do futebol mundial. Até o fim, foi só manter a resistência às últimas investidas até a volta de CR7 a campo, correndo para comemorar diante de incrédulos donos da casa. l

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