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Reposição de aulas do Município segue indefinida

Para esta segunda-feira, está agendado novo encontro entre professores e o Município para que seja definido o replanejamento do conteúdo escolar

Leandro Santos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Escolas municipais ainda não receberam definição sobre reposição
Escolas municipais ainda não receberam definição sobre reposição (sem aula)

Após o término da greve dos professores da rede municipal de ensino de São Luís, que se estendeu por 35 dias, ainda não foi definido o calendário para repor as aulas que deixaram de ser lecionadas pelos docentes durante os dias de paralisação. Para esta segunda-feira, dia 11, está agendado novo encontro entre professores e Município para que seja definido o planejamento de reposição do conteúdo escolar.

Durante uma reunião realizada na quarta-feira, dia 6, entre representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e do Sindicato dos Profissionais do Magistério do Ensino Público Municipal de São Luís (Sindeducação), o Município ofereceu como proposta a reposição das aulas durante o mês de julho, que é o período das férias escolares, proposta que foi imediatamente rechaçada pelos professores. A reposição das aulas durante os sábados também não foi aceita.

Indefinição
Na avaliação do Sindeducação, as aulas no período de férias escolares ou durante os sábados causariam mais problemas para os professores e alunos da rede municipal de ensino de São Luís. Por essa razão, nesta segunda-feira, dia 11, a categoria fará uma plenária na sede do sindicato durante a manhã para que, à tarde, em um novo encontro com a Semed, apresente uma proposta de reposição das aulas.

Os professores da rede municipal de ensino iniciaram greve no dia 25 de maio. Entre as pautas do movimento estava o reajuste salarial da categoria. Enquanto os docentes reivindicavam 11,36% de reajuste nos vencimentos, a Prefeitura oferecia 10,6%, que seriam repassados de forma parcelada. A justificativa do Município para o pagamento escalonado seria “dificuldade financeira”, conforme exposto em audiência de conciliação mediada pelo Poder Judiciário e realizada na sede do Tribunal de Justiça do Maranhão, no dia 2 de junho.

No dia 1º de julho, em assembleia geral realizada na sede da Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado do Maranhão (Fetiema), a maioria da categoria votou pelo fim da greve, aceitando a proposta do Município de reajuste de 10,67%, que será pago em duas parcelas. A primeira, de 5,5%, para junho, retroativo a janeiro, e a outra para novembro, de 4,9%, sem retroativo.

SAIBA MAIS

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o plano de reposição das aulas perdidas deve ser feito de modo que seja garantido ao aluno o direito constitucional de 200 dias e 800 horas de efetivo trabalho escolar.

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