O diretor regional do Senac no Maranhão, Ahirton Lopes, recebeu na manhã de ontem o delegado do 1º Distrito Policial da Capital, Joviano Furtado, e o diretor do Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas (CAPS AD Estadual), Marcelo Costa. A reunião teve como objetivo firmar uma parceria que pretende proporcionar cursos de qualificação profissional a dependentes químicos, como forma de ressocialização, ação conjunta com as secretarias de Estado da Saúde e Segurança Pública.

De acordo com o delegado Joviano Furtado, existe um trabalho social que resgata e encaminha dependentes químicos que encontram-se nas ruas de São Luís, para tratamento no CAPS AD Estadual. “A parceria vai proporcionar a essas pessoas a possibilidade de ingresso no mundo do trabalho, contribuin­do com a inclusão social e a redução do índice de criminalidade na sociedade”, destacou. “Nós agradecemos a oportunidade de poder mostrar esse trabalho tão importante que é desenvolvido e que, com o apoio do Senac, vai crescer ainda mais e resgatar essa pessoas da situação de vulnerabilidade das ruas”, completou.

O primeiro curso a ser desenvolvido em parceria com o Senac será o de “Preparo de Pães e Pizzas”, quie deve ser iniciado ainda este mês e pretende atender 25 pessoas que já compõem o grupo em tratamento no CAPS. “O Senac tem em sua história um compromisso muito gran­de com o social, algo que pode ser percebido por meio dos programas Senac de Gratuidade e de Inclusão Social – Senac Faz Sua Parte. Então, estamos muito felizes em contribuir com esse trabalho de ressocialização e tenho certeza de que será uma parceria com muitos resultados positivos”, afirmou o diretor regional do Senac no Maranhão, Ahirton Lopes.

Em 2015, o CAPS AD acolheu 6.015 usuários de drogas. A maioria dos dependentes encontra-se nos bairros João Paulo, Coroadinho, Barreto, Liberdade, Cidade Operária e Centro. Até abril deste ano, foram realizados 620 atendimentos a pessoas com problemas decorrentes do uso de drogas, 85% usuários de crack, 10% usuários de álcool e 5% usuários de outras drogas, como cocaína e maconha. Durante o tratamento no CAPS, o dependen­te químico participa de oficinas terapêuticas como artesanato, música, educação física, pintura, atividades religiosas, além de fazer uso de medicações com o intuito de reduzir sintomas da abstinência.

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