Outro horizonte

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

Jovem e articulado. Este é o perfil do deputado federal André Fufuca (PP), que oficializou ontem, por meio de uma carta pública, a sua saída da coordenação da bancada maranhense na Câmara Federal.
Fufuca, que no seu primeiro ano de mandato atuou como relator da CPI da Máfia das Próteses, havia sido eleito para a coordenação de bancada no início do ano, na sucessão do deputado Pedro Fernandes (PTdoB).
Conseguiu mobilizar o colegiado em busca de recursos do Governo Federal para obras de infraestrutura no estado, agiu com disciplina e coragem - como exige o posto - perante o governador Flávio Dino (PCdoB), quando cobrou uma relação institucional e de respeito do comunista com os membros da bancada, e saiu maior da liderança do que quando entrou.
Isso porque, além de ter conseguido unir diferentes alas na bancada, o parlamentar passou a presidir o PP no Maranhão, graças a uma articulação com a cúpula da legenda em Brasília.
E foi justamente por aceitar o desafio de comandar o PP nas eleições municipais deste ano, foi que Fufuca deixou a coordenação da bancada maranhense.
Na carta pública, ele justificou o ato com a seguinte expressão: “Está na hora de sobrevoar novos caminhos e desvendar outros horizontes”.
Em outras palavras: o momento é de assumir novos desafios.

Líder
O deputado Juscelino Filho (DEM) venceu a queda de braço com o deputado José Reinaldo Tava+res (PSB) e foi eleito ontem novo coordenador da bancada maranhense.
Ele substitui o deputado André Fufuca (PP), licenciado do mandato, e que havia sido eleito no mês de fevereiro.
Juscelino ficará no posto até janeiro de 2017, quando os parlamentares se reunirão novamente para a escolha de novo nome.

Reconhecimento
O prefeito de Buriticupu, Zé Gomes, reconheceu como decisiva, a atuação do deputado federal Hildo Rocha (PMDB) em favor da cidade.
Ele fazia a entrega das chaves do Conjunto Residencial Eco Buriticupu I e II, quando tratou do tema.
Lembrou que foi a intervenção de Hildo, no Ministério das Cidades, que viabilizou a entrega dos imóveis, em quatro dias, antes fechados por burocracias administrativas.

No morro
O deputado estadual Edivaldo Holanda (PTC), pai do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT), destacou ontem na Assembleia a atuação do município no Morro do Zé Bombom, no Coroadinho.
Ele apresentou detalhes de obras de infraestrutura na comunidade e disse que o bairro estava abandonado pelo Poder Público há 40 anos.
- O prefeito trouxe dignidade àquela população - disse.

Segurança
O deputado estadual Cabo Campos (DEM) lamentou ontem no Legislativo, a morte do soldado do Corpo de Bombeiros Arthur Dourado.
Ele cobrou empenho da SSP na investigação da morte do soldado - há suspeita de latrocínio e de execução -, e pediu estrutura do Governo para a polícia e para os bombeiros.
Reclamou também dos projetos de sua autoria que beneficiariam as categorias: “Aqui nada passa”, reclamou.

Reagiu
Cabo Campos também reagiu àqueles que criticaram o seu discurso na semana passada, quando ele anunciou que iria condecorar um policial militar que matou dois bandidos numa troca de tiros.
- Aos que disseram que eu tive uma diarreia mental, eu falo o seguinte: se quiserem levar flores para bandido, que o façam. A polícia não. A polícia age na guerra - disse.
Ninguém respondeu...

Enquadrou
O deputado estadual Wellington do Curso (PP) cobrou ontem do governador Flávio Dino (PCdoB) o reajuste de 11,36% aos professores da rede pública estadual.
Ele lembrou que o reajuste foi instituído pelo Ministério da Educação e precisa agora ser cumprido pelo Governo do Estado.
O deputado lembrou também que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PV) ainda não conseguiu alcançar acordo com os professores municipais, que permanecem em greve.

Imbróglio
Os deputados estaduais governistas reagiram ao governador Flávio Dino (PCdoB), que até o momento não pagou a totalidade das emendas, e obstruíram a Ordem do Dia.
Ocorre que a obstrução, tradicionalmente, se dava com a saída dos parlamentares do Plenário. Isso mudou.
Sob a ameaça do presidente Humberto Coutinho (PDT), de que se isso ocorresse os deputados receberiam falta, um novo acordo foi costurado.

Obstrução
A obstrução na Assembleia Legislativa agora se dá da seguinte forma. As bancadas e blocos avisam o ato antes da votação e não marcam presença no painel da Casa.
Em seguida permanecem no Plenário, mas ignoram a votação, ao contrário do que ocorria até a semana passada.
E assim a pauta do Governo, mesmo sob toda a pressão no Parlamento, não é votada.

E MAIS

• A obstrução da Ordem do Dia ontem, no Legislativo, foi interpretada como um recado da Assembleia ao governador Flávio Dino.

• Logo depois de a base governista obstruir a Ordem do Dia, o presidente Humberto Coutinho deixou o Plenário.

• O prefeito Edivaldo Júnior tem investido maior tempo no corpo a corpo com o eleitorado.

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