Atentado

Mortos em ataque no aeroporto de Istambul sobem para 41, com 239 feridos

Este foi o ataque mais violento na cidade turca, que apenas neste ano já foi atingida por outros três atentados

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Dos 13 estrangeiros mortos no ataque, cinco eram da Arábia Saudita, dois do Iraque, e um da Tunísia, Uzbequistão, China, Irã, Ucrânia e Jordânia, de acordo com o gabinete do governador de Istambul.
Dos 13 estrangeiros mortos no ataque, cinco eram da Arábia Saudita, dois do Iraque, e um da Tunísia, Uzbequistão, China, Irã, Ucrânia e Jordânia, de acordo com o gabinete do governador de Istambul. (Equipes de resgate atuam para socorrer vítimas de explosões no aeroporto de Istambul)

O número de mortos no ataque terrorista na terça-feira à noite no principal aeroporto internacional de Istambul, na Turquia, subiu para 41, incluindo 13 estrangeiros, e 239 pessoas ficaram feridas, disse o gabinete do governador de Istambul nesta quarta-feira.

Este foi o ataque mais violento na cidade turca, que apenas neste ano já foi atingida por outros três atentados. Na noite de ontem, três homens que chegaram de táxi, começaram a atirar e logo em seguida detonaram explosivos que estavam em seus corpos.

Apesar do ataque, o aeroporto retomou as operações normalmente. Imagens televisionadas de dentro do Aeroporto Atatürk mostrou as cabines de check-in funcionando normalmente. A Turkish Airlines, a maior companhia aérea do país, disse que suas operações de voo tinham sido retomadas, embora algumas chegadas e partidas tenham ficado atrasadas.

Dos 13 estrangeiros mortos no ataque, cinco eram da Arábia Saudita, dois do Iraque, e um da Tunísia, Uzbequistão, China, Irã, Ucrânia e Jordânia, de acordo com o gabinete do governador de Istambul.

Embora nenhum grupo tenha reivindicado a responsabilidade pelas três explosões, que atingiram o aeroporto por volta das 21h22 de terça-feira (no horário local), o primeiro-ministro, Binali Yildirim, disse que os resultados iniciais de uma investigação sugeriram que o Estado Islâmico tenha realizado o ataque.

Durante à noite, aliados da Turquia enviaram condolências e condenações ao ataque. "Não pode haver nenhuma justificação para o terrorismo. Aliados da Otan se solidarizam com a Turquia, unidos em nossa determinação de combater o terrorismo em todas as suas formas", disse o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, em um comunicado.

"Infelizmente, este ataque assassino é apenas o último de uma série de ataques que visam matar e mutilar civis inocentes", disse um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA em um comunicado, acrescentando que os EUA estavam determinado a trabalhar com a Turquia para combater o terrorismo.

O Irã, também, mostrou solidariedade. Além de um iraniano ter sido morto, outros cinco ficaram feridos no ataque em Atatürk, disse o vice-ministro de Ralações Exteriores, Hassan Ghashghavi, à agência de notícias semi-oficial Isna. Um dos feridos estava em estado crítico, disse ele.

Voos do Irã para a Turquia retomaram nesta quarta-feira logo após o meio-dia (no horário local), disse o porta-voz da autoridade de aviação do país à televisão estatal.

O ataque deve contribuir para as dificuldades da indústria turística da Turquia. O número de visitantes estrangeiros diminuiu em 35%, para 2,5 milhões em maio na comparação anual, informou o Ministério da Cultura e Turismo da Turquia na terça-feira.

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