O prédio onde funciona a sede da superintendência regional do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), na Rua do Giz, no centro de São Luís, foi desocupado na manhã deste sexta-feira,24. O imóvel havia sido invadido por um grupo de artistas, no dia 18 de maio, como forma de protesto após a decisão do presidente em exercício Michel Temer extinguir o Ministério da Cultura (MinC).

A desocupação foi realizada por meio de uma ação de reintegração de posse executada pela Polícia Federal (PF). No entanto, quando os policiais chegaram ao prédio, os ocupantes já haviam deixado o imóvel. Com a desocupação do prédio, a superintendência deve voltar as suas atividades normais nos próximos dias.

Ocupação

O movimento de ocupação do Iphan foi motivado por ato do Governo Federal, que transformou o MinC em Secretaria de Cultura. Várias camadas sociais ligadas aos segmentos culturais desaprovaram a medida e, por meio de atos públicos, exigiram a retomada do MinC, o que foi feito a partir no dia 21 de maio. Mesmo assim, os manifestes permaneciam ocupando o prédio do Iphan.

Para minimizar custos, o Governo Federal incorporou a pasta cultural no Ministério da Educação (MEC). À época, a Presidência da República alegou que a medida seria tomada “em prol do bem maior, ou seja, a cultura”.

Durante a ocupação, os manifestantes afirmam que não estavam depredando o prédio, mas contribuindo para a revitalização do Centro Histórico com as aulas públicas com professores universitários, oficinas de formação, rodas de debates, exibição de filmes e uma programação cultural pública e gratuita realizado no local.

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