Sarney Filho

Sarney Filho assina proposta de aumento do preço mínimo do babaçu

Produtos do extrativismo devem receber incremento na subvenção para safra 2016/2017, por inciativa dos ministros do Meio Ambiente e da Agricultura

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
(Ministro Sarney Filho disse que os recursos de fundos ambientais precisam ser melhor distribuídos)

O ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, assinaram proposta de fixação de novos preços mínimos para os produtos extrativistas da safra 2016/2017. A pauta será apreciada pelo Conselho Monetário Nacional, responsável por definir os valores para os produtos integrantes da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

“Vejo a importância dessa iniciativa a partir de uma realidade que conheço de perto, a dos extrativistas do coco babaçu”, disse o ministro Sarney Filho. Em relação à safra 2015/2016, a proposta é que o preço mínimo do quilo da amêndoa do coco babaçu suba 15%, passando de R$ 2,49 para R$ 2,87, para extrativistas das regiões Norte e Nordeste.

Os produtos do extrativismo obtidos por agricultores familiares recebem subvenção econômica do governo federal. O valor da subvenção pode alcançar, no máximo, a diferença entre o preço mínimo e o preço de venda de produtos extrativos.

Com o objetivo de apoiar os agricultores familiares extrativistas na formação de sua renda, os ministros propuseram os preços mínimos para a safra de 2016/2017 de acordo com os valores aprovados na 18ª Reunião do Grupo Gestor das Ações de Apoio à Comercialização de Produtos Extrativistas (PGPM-Bio), de 16 de maio de 2016.

Além do babaçu, estão contemplados pela proposta o açaí, a amêndoa da andiroba, a amêndoa de baru, a borracha natural, o cacau, a macaúba, o pequi, entre outros. O produto com maior acréscimo no valor do quilo foi a mangaba extraída no Centro-Oeste e no Sudeste, com 35,83% de aumento, passando de R$ 1,20 para R$,63 o quilo.

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