Paris - Ao menos 113 pessoas, algumas portando objetos que poderiam servir de projéteis, foram detidas ontem, em Paris, durante a concentração para uma nova manifestação contra a reforma trabalhista, informa a France Presse.
Em 14 de junho, uma marcha convocada com a mesma motivação registrou imagens de guerrilha urbana, dezenas de feridos e várias prisões, em um contexto de grande mobilização policial pela ameaça extremista e a Eurocopa de futebol. O governo socialista já alertou que não tolerará novos incidentes.
A manifestação de ontem havia sido proibida sob a alegação de razões de segurança, mas o governo francês voltou atrás e acabou autorizando a manifestação.
A marcha aconteceu em um trajeto proposto pelo ministério do Interior de 1,6 km na zona da Praça da Bastilha, informou Philippe Martinez, líder do sindicato CGT.
Mais de dois mil policiais foram mobilizados para controlar a passeata, segundo a Reuters.
Devido aos episódios de violência e vandalismo contra propriedades ocorridos em meio a manifestações nas últimas semanas, trabalhadores retiraram paineis de vidro de pontos de ônibus e ergueram barreiras de aço ao longo da rota da marcha. A estação de metrô da Bastilha foi fechada.
Os protestos contrários a um projeto de lei que afrouxaria as leis rígidas que protegem os direitos dos trabalhadores puseram em choque o governo impopular do presidente francês, François Hollande, e o sindicato linha-dura CGT, que luta para se firmar como o mais poderoso da nação. Nenhum dos lados quer ceder e sair chamuscado do impasse, que já dura meses.
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