Hora extra

Secretário da Câmara quer derrubar ato de Waldir Maranhão

Ato do presidente interino da Casa flexibilizou as regras para pagamento de horas extras aos servidores da Câmara dos Deputados

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Waldir Maranhão assumiu interinamente a Câmara dos Deputados após o afastamento de Eduardo Cunha
Waldir Maranhão assumiu interinamente a Câmara dos Deputados após o afastamento de Eduardo Cunha (waldir maranhão)

BRASÍLIA - O primeiro-secretário da Câmara, deputado Beto Mansur (PRB-SP), fará um novo apelo ao presidente interino da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), para a revogação do ato que flexibilizou as regras para pagamento de horas extras aos servidores da Câmara. Caso Maranhão mantenha a posição, a ideia é convocar uma reunião da Mesa Diretora para que os membros revoguem a liberação concedida pelo presidente a pedido de alguns deputados.

A Câmara havia restringido o número de funcionários que poderiam trabalhar durante as sessões noturnas e, assim, receber horas extras. Antes das restrições, a Casa gastava R$ 1,2 milhão por sessão com o pagamento de horas extras. Após o arrocho, o gasto por sessão caiu para R$ 517 mil.

Pelo ato de Maranhão, assinado há duas semanas, cada gabinete e cada liderança partidária pode dizer quantos funcionários quer trabalhando à noite. "Não dá para a gente voltar para trás num negócio que deu certo", argumenta Mansur.

O primeiro-secretário reclama que o ato de Maranhão foi unilateral e não foi submetido à consulta dos demais membros da Mesa Diretora. Mansur pretende entregar uma carta ao pepista e, caso ele não se convença de voltar atrás de mais uma medida, os demais membros da Mesa pretendem derrubar a determinação nos próximos dias. "Nossa ideia é que ele revogue", afirmou o deputado paulista.

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