Os Batalhões de Choque e da Cavalaria mais uma vez foram acionados para conterem os ânimos dos agentes penitenciários, que estão realizando movimento grevista desde a última sexta-feira, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em busca de aumento salarial. Na manhã de sábado, 18, manifestantes e parentes de internos de apenados teriam se desentendido no começo do horário da visita na portaria dos presídios do Centro de Detenção Provisória, antigo Cadeião; Casa de Detenção; e do Centro de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas.
Segundo informações da polícia, os familiares de internos começaram a chegar ao presídio no começo da manhã para a visita, mas foram impedidos pelos grevistas. Os militares foram acionados, e de acordo com as informações do tenente-coronel da Polícia Militar Wellington Araújo, a situação foi resolvida na base do diálogo.
As visitas voltaram a ocorrer, e a cada cinco minutos os parentes de internos tinham acesso ao presídio. O presidente em exercício do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão (Sindspem), Ideraldo Gomes, declarou que esse movimento é de apenas 48 horas, mas caso o governo não atenda a necessidade da categoria poder ser por tempo indeterminado.
A Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) informou por meio de nota que as visitas estão ocorrendo neste sábado de forma normal e o governo está aberto ao dialogo com os grevistas.
Confronto
Na manhã de sexta-feira, 17, os integrantes do Batalhão de Choque da Polícia Militar entraram em confronto com os agentes penitenciários, na porta do Centro de Detenção Provisória, antigo Cadeião. Cinco manifestantes ficaram feridos. O tráfego de veículos na BR-135, no sentido Pedrinhas/Tirirical foi interditado, mas horas depois controlado pelos policiais rodoviários federais.
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