Reivindicações

Peritos criminais paralisam atividade por 48 horas no MA

Categoria reivindica melhores condições de salário e trabalho; com manifesto dos servidores, alguns serviços feitos por esses profissionais serão prejudicados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

Os peritos criminais do Estado iniciaram ontem uma paralisação de advertência que vai se estender por 48 horas. A categoria reivindica melhores condições de salário e trabalho. Com o manifesto dos servidores, algumas atividades desenvolvidas por esses profissionais ficarão prejudicadas.

Na manhã de ontem, os peritos se mobilizaram e montaram uma tenda em frente à sede do Instituto de Criminalística do Maranhão (Icrim), localizado dentro do Campus do Bacanga, na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). To­dos estavam vestidos com coletes pretos, como forma de protesto pelas ações desenvolvidas pelo Governo do Estado.

Reivindicações
De acordo com Anne Kelly Bastos Veiga, presidente da Associação da Polícia Técnico-Científica do Maranhão (Apotec-MA), desde o ano passado a categoria vem negociando com o Governo do Estado melhorias salariais e de trabalho, mas não houve avanços.

“Já foram feitas várias reformas e hoje o prédio do Icrim e IML é uma colcha de retalhos. Não existe mais condições de crescimento e os problemas continuam. As nossas condições de trabalho são as piores possíveis e ainda temos o segundo pior salário do país”, disse Anne Kelly Bastos. Além de melhores condições de trabalho e salário, os peritos também pleiteiam um aumento no quadro de servidores.

Também integram o quadro de reivindicações o pagamento de forma isonômica do vale-transporte; a criação de adicional de qualificação; terreno para a construção do complexo de perícia; a reforma emergencial dos institutos; aquisição de equipamentos de trabalho e autonomia dos órgãos periciais.
Com a paralisação dos peritos, apenas os casos de flagrante, crimes contra a vida, lesões corporais e o serviço de necropsia estão sendo realizados. Atividades relacionadas com acidentes de trânsito e as perícias eletivas foram suspensas.

Enquanto durar a paralisação, cerca de 40% do efetivo dos peritos criminais ficará em seus postos de trabalho para manter as atividades que não podem ser sus­pensas. Por meio de nota encaminhada na tarde de ontem, o Governo do Estado informou que tem mantido diálogo permanente com os dirigentes da Apotec-MA, no sentido de firmar um acordo satisfatório junto aos peritos criminais.

SAIBA MAIS

Os agentes penitenciários do Estado farão uma paralisação de advertência de 48 horas, que começará hoje. O movimento está sendo coordenado pelo Sindicato dos Servidores dos Agentes Penitenciários do Estado do Maranhão (Sindispen), e a categoria também reivindica melhores condições de trabalho e salário.

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