Invasão

Área verde está sendo ocupada por casas de alvenaria no São Francisco

Além das construções já edificadas, parte do espaço também está delimitada com arame farpado; em 2014, o mesmo espaço havia sido ocupado irregularmente e equipes da Blitz Urbana estiveram na área

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

[e-s001]Uma área verde localizada na Rua da Paparaúbas, São Francisco, está sendo ocupada por construções de alvenaria. O espaço já foi alvo de uma ação da Blitz Urbana em anos anteriores, quando foram retiradas demarcações e ocupações irregulares nesse e em outros pontos da cidade.

Quem passa pelo final da Rua das Paparaúbas, já na intersecção com a Avenida Ferreira Gullar, tem percebido o avanço da ocupação irregular sobre a área verde da região.
São pequenas casas, mas feitas de alvenaria construídas na encosta dessa área. Há ainda algumas em construção, mais afastadas da margem da rua.

Reincidência
O espaço já havia sido ocupado em anos atrás. Em novembro de 2014, a Prefeitura de São Luís realizou uma operação para retirada de demarcações e ocupações irregulares construídas em áreas de preservação ambiental em São Luís.

Equipes da Blitz Urbana, órgão vinculado à Secretaria de Urbanismo e Habitação (Semurh), estiveram na região de mangue nas imediações da Avenida Ferreira Gullar, próximo ao fim da Rua das Paparaúbas, e também no entorno da Barragem do Bacanga.

[e-s001]Na ocasião, foram retiradas cercas de arame farpado que demarcavam irregularmente áreas de mangue, armações de madeiras, esqueletos de casebres, entre outros instrumentos utilizados para delimitar o espaço público. Também nesse período, haviam sido mapeados cerca de 20 pontos da cidade com problemas de demarcações irregulares de área pública.

Hoje, pouco mais de um ano depois, a mesma situação se repete e toda a área verde pode ser devastada se o Município não intervier imediatamente no caso. Além das construções, há delimitações com arame farpado no terreno.

SAIBA MAIS

A Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) informou, em nota, que a operação para a retirada dessas moradias ocorre por meio de recomendação do Ministério Público.
A secretaria frisou que essa área é da União e a retirada deve ser realizada com uma ação conjunta entre Estado, Município, União e participação do Batalhão de Choque e Polícia Federal.

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