Telefonia móvel

Deputados do Maranhão discutem problemas na prestação do serviço e "intimam" empresários

Parlamentares marcaram reunião para falar sobre falhas nos serviços; estado tem o pior índice do país em linhas móveis

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47
Maranhão continua sendo um dos piores serviçoes do Brasil na prestação do serviço de telefonia móvel
Maranhão continua sendo um dos piores serviçoes do Brasil na prestação do serviço de telefonia móvel (Telefonia celular )

SÃO LUÍS – Uma pesquisa no fim do ano passado informava que o Maranhão é o estado com o pior índice de acesso a linhas móveis do país. O relatório foi divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Nesta quarta-feira(15), a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa a qualidade dos serviços de telefonia móvel. Segundo os deputados, o estado continua sendo um dos piores do Brasil nesta prestação de serviço. Os parlamentares decidiram que, no próximo mês de agosto, será realizada na Casa uma reunião com o Ministério Público e com representantes de empresas.

Segundo a Anatel, o estado possui uma densidade de 94,01 acessos a linhas móveis para cada grupo de 100 habitantes, considerando a população estimada e distribuída no território maranhense de aproximadamente 6.497.409 habitantes. Ainda de acordo com a agência idealizadora do relatório, o Maranhão fica atrás de estados menos populosos, como o Piauí, que tem uma densidade de 127,70 acessos a linhas móveis a cada 100 habitantes, ou Sergipe, com 114,37 acessos para cada grupo de 100 pessoas.

“Esta nossa Comissão, que faz um importante trabalho na defesa da cidadania em nosso Estado, tem um papel preponderante na cobrança da melhoria dos serviços de telefonia em todas as nossas regiões”, declarou Júnior Verde (PRB), presidente da comissão.

O parlamentar acrescentou também que a Assembleia Legislativa vem lutando há vários anos pela melhoria dos serviços prestados pelas operadoras: “Já houve até mesmo a realização de uma CPI aqui nesta Casa, que resultou num TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), mas não houve avanços. O que avançou, mesmo, foi a demanda por estes serviços, em razão da expansão dos mecanismos de comunicação digital”, acentuou Júnior Verde.

Os integrantes da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos decidiram que, no próximo mês de agosto, será realizada na Casa uma reunião de trabalho com a presença de representantes das operadoras de telefonia, da Anatel e do Ministério Público, para discutir sobre o cumprimento das metas estabelecidas na área da telefonia móvel.

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