A Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) prendeu no fim da tarde de sábado, 11, na cidade de Santa Inês, Fábio José do Rosário Pinheiro, o Fabinho. Ele é acusado de ser um dos líderes do grupo criminoso responsável pelos sucessivos ataques a coletivos registrados na capital maranhense no mês passado.

Além deste crime, ainda de acordo com a polícia, Fabinho ou Fábio Pretinho, como também era conhecido, é foragido da Penitenciária de Pedrinhas. Ele também é acusado de ter matado a própria esposa, Elizabete Cristina dos Santos, de 34 anos, no dia 29 de fevereiro deste ano, no bairro Aurora, em São Luís. À época, o crime ganhou repercussão, pela forma fria que o assassino matou a mulher, já que o crime foi cometido na presença da filha dele, de apenas 3 anos.

A polícia informou também que, após este crime, Fabinho fugiu para o estado do Pará, onde permanecia desde então. Mesmo à distância, a polícia ainda confirmou que o criminoso planejava ataques em São Luís. A polícia confirmou ainda, que o homem foi preso quando passava pela cidade de Santa Inês com destino à capital maranhense, onde permaneceria por alguns dias até voltar para Belém.

Ainda hoje o criminoso deverá ser apresentado pela polícia. De acordo com o delegado titular da SHPP, Leonardo Diniz, a prisão é uma das mais importantes efetuadas após os ataques a coletivos. Ele não descarta de que outras pessoas ainda sejam presas, nos próximos dias, suspeitos de envolvimentos nestes crimes. “Tudo dependerá do nosso trabalho de investigação e dos depoimentos que colheremos deste homem preso, com uma ficha carregada respondendo por vários crimes”, disse.

Segundo o delegado, por enquanto, ainda não há informações sobre o motivo que levou Fabinho retornar a São Luís. “Por enquanto, ainda é prematuro afirmar quais as razões da vinda dele. A polícia está de parabéns pelo importante trabalho prestado à sociedade maranhense, com a prisão deste elemento altamente perigoso e envolvido em uma série de crimes que chamaram a atenção da cidade”, frisou o delegado.

Mais

Várias pessoas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, já foram presas por envolvimento nos ataques. O secretário Jefferson Portela, já confirmou que os ataques a ônibus deste ano foram ordenados do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Os atentados ocorreram na segunda quinzena do mês passado e provocaram uma sensação de medo e pânico na população.

Algumas medidas mais drásticas foram tomadas após os incidentes, entre elas, a convocação dos homens da Força Nacional, com autorização do Ministério da Justiça, além do recolhimento em dias específicos dos veículos, que foram mais cedo para as garagens.

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