Manifestção

Deputados opositores são agredidos durante protesto na Venezuela

Parlamentares protestavam para exigir resposta do Poder Eleitoral; oposição defende referendo revogatório do mandato de Nicolás Maduro

Atualizada em 11/10/2022 às 12h47

Caracas - Vários deputados venezuelanos, entre eles Julio Borges, chefe da bancada opositora do Parlamento, foram agredidos ontem em frente à sede do Poder Eleitoral quando protestavam para exigir uma resposta do organismo sobre o processo de referendo revogatório do mandato do presidente Nicolás Maduro.

O chefe da bancada que domina a Assembleia Nacional levou socos no rosto de parte de supostos partidários do chavismo quando liderava em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) um protesto de parlamentares em favor do referendo para revogar o mandato de Maduro.

A agressão a Borges causou um ferimento, segundo pôde constatar a Agência Efe no local.

Outros dos mais de 60 parlamentares que estavam em frente à sede eleitoral acompanhando Borges foram vítimas de ações similares sem que se saiba até o momento a magnitude das agressões.

A violência começou quando os deputados e seguidores da oposição tentaram ultrapassar a barricada da Polícia e da Guarda Nacional que fazia a segurança o CNE.

Os militares desalojaram à força os deputados que, após ficar no meio da rua, foram agredidos a socos e com objetos contundentes por supostos governistas que atacaram o grupo opositor.

Os deputados foram ao CNE para exigir uma resposta formal sobre o processo de validação e verificação das assinaturas com as quais iniciaram há mais de um mês a solicitação do referendo revogatório.

"Vamos continuar pressionando até que essa verificação aconteça e tenhamos o direito que todos os venezuelanos têm de suas assinaturas validadas, a ter o voto, e a decidir", disse a jornalistas Borges pouco antes da agressão.

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