Queda nas vendas

Apesar do Dia das Mães, movimento de consumidores no comércio caiu 0,5% em maio

Em relação aos cinco primeiros meses de 2015, houve declínio de 8,7% este ano, de acordo com o Indicador Serasa Experian

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Rua Grande, principal centro comercial de São Luís
Rua Grande, principal centro comercial de São Luís (comércio dia das mães)

SÃO PAULO - A piora do emprego e a restrição ao crédito inibiram a ida de consumidores brasileiros ao comércio varejista em maio, considerado mês importante para o setor devido ao Dia das Mães. De acordo com o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento dos consumidores nas lojas de todo o país caiu 0,5% no quinto mês deste ano em relação ao anterior, com ajuste sazonal.

Na comparação com maio do ano passado, sem ajuste, a atividade varejista teve queda de 8,3%. Em relação aos cinco primeiros meses de 2015, houve declínio de 8,7% este ano. "Apesar da ocorrência do Dia das Mães, considerado por muitos varejistas como o Natal do primeiro semestre, a queda mensal da atividade varejista em maio é explicada pela continuidade da elevação do desemprego bem como pelas condições mais restritivas das operações de crédito", explica nota da Serasa.

Praticamente todos os segmentos do comércio apresentaram retração em maio ante abril, com exceção do setor de combustíveis e lubrificantes, que teve alta de 0,6%. A atividade de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas registrou queda de 0,9%; o segmento de móveis, eletroeletrônicos e informática cedeu 1,3%; o de veículos, motos e peças caiu 0,7%; o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios teve retração de 0,3%; e o de material de construção, de -0,8%.

No acumulado dos primeiros cinco meses de 2016 ante igual período de 2015, o setor de combustíveis e lubrificantes também foi o único a ficar no campo positivo (4,5%). A categoria de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas mostrou taxa negativa de 7,6%; a de móveis, eletroeletrônicos e informática caiu 13,5%; o setor de veículos, motos e peças recuou 18,4%; o de tecidos, vestuário, calçados e acessórios apresentou declínio de 14,3%; e o de material de construção teve baixa de 5,8%.

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