Eleições 2016

PT de São Luís rachado mais uma vez para as eleições

Parte de filiados do partido querem Mário Macieira como candidato a prefeito da legenda; outra ala não gosta da ideia e garante que não há legitimidade no movimento pró-Macieira

Carla Lima

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Mário Macieira deverá participar de reunião na quarta-feira e decidir se aceita ser pré-candidato do PT
Mário Macieira deverá participar de reunião na quarta-feira e decidir se aceita ser pré-candidato do PT (Mário Macieira)

Cresce o movimento interno do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Luís para uma candidatura própria a Prefeitura da capital. No entanto, as pré-candidaturas apresentadas deverão deixar a legenda rachada mais uma vez. O grupo comandado pelo secretário estadual de Direitos Humanos, Francisco Gonçalves, quer lançar o ex-presidente da OAB, Mário Macieira. Outro grupo que tem os militantes com mandato à frente diz não reconhecer tal movimento pró Macieira.

Na noite da quinta-feira, 2, um grupo de petistas se reuniu em plenária para debater o lançamento de candidatura própria do PT para este ano. De acordo com Francisco Gonçalves, esse é um movimento previsto no estatuto do partido que permite a qualquer filiado se reunir e elaborar propostas.

Nessa plenária, parte dos militantes do PT discutiram a viabilidade da candidatura do ex-presidente seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Mário Macieira, a Prefeitura de São Luís.

O movimento em prol de Macieira não foi visto com bons olhos pelos presidentes estadual (Raimundo Monteiro) e municipal (Fernando Magalhães) e também pelos membros detentores de mandato eletivo: o vereador Honorato Fernandes, o deputado estadual Zé Inácio e o deputado federal, Zé Carlos.

Esse grupo apesar de defender candidatura própria, não reconhece o movimento encabeçado por grupo de Francisco Gonçalves. Para eles, somente durante o período dos fóruns do PT é que as teses de candidatura própria ou coligação para apoio de candidatura de outro partido devem ser debatidas.

Essa regra é negada por Gonçalves. “Quem diz ser ilegítimo nosso movimento é porque desconhece o estatuto do partido ou ágil de má fé”, afirmou.

Macieira - Mário Macieira não participou da plenária ocorrida na quinta-feira, 2. Ele estava em Brasília em reunião de grupo de juristas e por isso não pode participar.

Devido a ausência de Macieira, uma nova plenária de parte do PT será realizada na quarta-feira, 8. Nessa reunião, o ex-presidente da OAB será questionado se aceita o desafio de ser pré-candidato do PT a Prefeitura da capital. Se aceitar, o grupo encabeçado pelo secretário Francisco Gonçalves levará essa teses para o fórum para ser debatido e depois votado.

Os fóruns do PT são os meios para que o partido decida qual caminho seguirá nas eleições deste ano. Quem determina o calendário de debate sobre o assunto é a direção municipal, que ainda não definiu datas sobre o processo.

Além da provável pré-candidatura de Mário Macieira, o PT tem ainda como pré-candidato o deputado Zé Inácio e o vereador Honorato Fernandes.

Há dentro do PT filiado que defende a coligação com o PSB para apoio da candidatura de Bira do Pindaré e outro segmento que quer a aliança com o PDT de Edivaldo Júnior.

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