Em Pedrinhas

Polícia apreende suspeito de matar adolescente em Pedrinhas

Um adolescente de 17 anos é apontado pela polícia como um dos suspeitos de ter atirado contra Isaac Silva Nascimento nessa sexta-feira (3)

Leandro Santos / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
A apreensão do jovem, de 17 anos de idade, foi realizada pelo Grupo Tático Móvel (GTM) do 21º Batalhão de Polícia Militar (21º BPM) por volta de 23h de sexta-feira (3).
A apreensão do jovem, de 17 anos de idade, foi realizada pelo Grupo Tático Móvel (GTM) do 21º Batalhão de Polícia Militar (21º BPM) por volta de 23h de sexta-feira (3). (Suspeito de matar adolescente)

SÃO LUÍS - A polícia apreendeu, na noite dessa sexta-feira (3), um jovem suspeito de ter matado o adolescente Isaac Silva Nascimento, de 16 anos de idade, que morreu baleado enquanto estava em uma motocicleta a caminho da igreja, no bairro Pedrinhas, em São Luís. Por causa desse crime, a comunidade da região, revoltada, interditou a Estrada de Ferro Carajás, na altura do km 14 da BR-135.

Entenda o caso: Adolescente é assassinado a caminho da igreja, na entrada do bairro de Pedrinhas

A apreensão do jovem, de 17 anos de idade, foi realizada pelo Grupo Tático Móvel (GTM) do 21º Batalhão de Polícia Militar (21º BPM) por volta de 23h de sexta-feira. De acordo com o coronel Egídio Soares, responsável pelo Comando de Policiamento Metropolitano da Área III (CPAM III), após o registro do homicídio de Isaac Silva, os policiais realizaram algumas incursões pela região e conseguiram localizar e apreender o suspeito de ter praticado o delito.

Após consulta no Sistema Integrado de Gestão Operacional (Sigo), foi constatado que o jovem já tem passagem pela delegacia por alguns delitos. Após a apreensão, o adolescente foi conduzido para o Plantão de Polícia Civil da Cidade Operária para as devidas providências.

Os polícias ainda estão à procura da outra pessoa que também participou da morte de Isaac Silva. No relatório do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria de Segurança Pública, a morte do jovem está descrita como latrocínio (roubo seguido de morte).

A polícia acredita ainda que o menor tem participação no latrocínio da bailarina Ana Lúcia Duarte Silva, que aconteceu no dia 26 de março, na BR-135, mas o caso ainda está sendo investigado. Participaram da operação o sargento Carvalho, soldado Passos Filho e a soldado Samila Costa, do 21º BPM, com o apoio de homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP).

Crime

De acordo com a polícia, o crime contra Isaac Silva foi registrado por volta de 20h. Ele estava na garupa de uma motocicleta quando foi atingido por dois tiros na costa durante uma tentativa de assalto. O jovem era músico e estava à caminho da igreja. Após o delito, os criminosos fugiram.

Por causa do delito, os moradores da região, revoltados, bloquearam a ferrovia da mineradora Vale logo após o crime. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) teve de ser chamada para desbloquear a via, que aconteceu apenas na madrugada.

Por meio de nota, a Vale afirmou que a Estrada de Ferro Carajás já foi liberada. No entanto, como os populares danificaram o patrimônio público e privado, as viagens do trem de passageiros deste sábado (4) e domingo (5), foram canceladas. Os passageiros que compraram bilhetes podem ir às estações e pontos de vendas para realizar remarcação ou solicitar reembolso.

Veja a nota na íntegra

A Vale informa que a Estrada de Ferro Carajás (EFC) foi liberada pelos invasores, que obstruíram a ferrovia na altura da comunidade de Pedrinhas, em São Luís. Com isso, as operações de carga estão normalizadas.

A obstrução gerou danos ao patrimônio público e privado, impedindo a viagem do trem de passageiros neste sábado e domingo, 4 e 5 de junho. Aproximadamente três mil pessoas que utilizam o serviço de transporte ferroviário deixaram de viajar.

Os passageiros que compraram bilhetes podem ir às estações e pontos de vendas para realizar remarcação ou solicitar reembolso. Mais informações podem ser obtidas por meio do Alô Ferrovias (0800 285 7000).

A empresa ressalta que o ato de impedir ou perturbar a operação ferroviária é crime previsto no Código Penal Brasileiro, e que eventuais manifestações sem qualquer relação com a Vale não podem gerar a paralisação do transporte público essencial de passageiros e cargas, por isso já adotou as medidas judiciais cabíveis.

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