Impasse continua

Acordo não é selado e greve dos professores continua

Nova tentativa de mediação acontecerá no próximo dia 8, às 16h, na sede do TJMA. Município e professores não se entendem quanto à forma de pagamento do reajuste

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48

Em audiência realizada na tarde de ontem na sede do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e mediada pelo desembargador Lourival Serejo, não houve acordo entre os professores da rede municipal de ensino e a Prefeitura de São Luís. Com isso, a greve dos docentes iniciada no dia 25 do mês passado, de acordo com o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís (Sindeducação), continuará oficialmente por tempo indeterminado.

Um novo encontro entre o Município e os docentes ficou marcado para acontecer na próxima quarta-feira, 8, às 16h, na sede do TJMA. Na reunião de ontem, estiveram presentes – além de representantes do Sindeducação – membros da administração da Prefeitura de São Luís, dentre eles, o secretário municipal de Educação, Moacir Feitosa, e o secretário municipal de Planejamento e Desenvolvimento de São Luís, José Cursino.

O principal ponto de divergência entre docentes e Município é em relação à forma de pagamento do reajuste salarial. Enquanto os professores solicitam a reposição das perdas nos vencimentos de forma integral, a Prefeitura alega que somente poderá repassar os benefícios de forma parcelada.

Análise

De acordo com o Sindeducação, os pontos discutidos nas audiências de ontem e do próximo dia 8 no TJ serão encaminhados para parecer da categoria, que os analisará em assembleia a ser realizada no dia 14 deste mês, a partir das 9h, na sede da Fetiema, Centro (ao lado da Praça da Bíblia).

A presidente do Sindeducação, Elisabeth Castelo Branco, em nota publicada ontem no site da entidade, informou que as decisões da entidade serão tomadas por meio de consenso com demais filiados. “Todas as decisões tomadas nesta audiência de conciliação realizada no Tribunal de Justiça, serão levadas ao conhecimento e apreciação da categoria de professores em Assembleia Geral”, explicou.

Em contrapartida, durante a audiência no TJMA, ontem, o secretário José Cursino, alegou que “questões financeiras” relativas à administração eram os fatores para a impossibilidade de oferecer um aumento condizente com a vontade dos professores.

Liminar

Em liminar expedida no dia 31 deste mês,o desembargador Lourival Serejo determinou a suspensão da greve e a retomada imediata do calendário letivo. Em caso de descumprimento, o Sindeducação arcaria com multa diária no valor de R$ 10 mil.

No mesmo dia em que foi proferida a decisão, o Sindeducação emitiu nota informando que estava ciente do parecer. Mesmo assim, em algumas unidades escolares, os professores decidiram não retornar às atividades e mantiveram o efetivo de greve.

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