Após gravações

Protesto de servidores impede entrada de ministro da Transparência

Fabiano Silveira foi impedido de entrar na sede do Ministério por servidores, que protestam após citação de ministro em gravações

Estadão Conteúdo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Ministro da Transparência, Fabiano Silveira, criticou a Lava Jato em reunião
Ministro da Transparência, Fabiano Silveira, criticou a Lava Jato em reunião (ministro da transparência)

BRASÍLIA - Protesto realizado por analistas e técnicos na manhã desta segunda-feira (30), na sede do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, impediu a entrada do ministro Fabiano Silveira no prédio. Por decisão do presidente em exercício, Michel Temer, a pasta substituiu a Controladoria-Geral da União (CGU).

Os servidores cobram a exoneração de Silveira, após a revelação de novas gravações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na qual o ministro participa de reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Machado e faz críticas à Operação Lava Jato - além de orientar Renan sobre formas de enfrentar as investigações.

Desde cedo, os servidores protestam. O ministro chegou à sede do ministério no carro oficial, tentou entrar no prédio, mas acabou recuando e deixando o local. Segundo os técnicos da pasta, muitos chefes de regionais do órgão estão entregando os cargos.

Mais cedo, o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacon Sindical) divulgou nota, na qual "exige a imediata exoneração" de Fabiano Silveira do cargo. Segundo o sindicato, Silveira "demonstrou não preencher os requisitos de conduta para estar à frente de um órgão que zela pelo combate à corrupção". Para a Unacon Sindical, as gravações reveladas "exigem respostas rápidas e assertivas" do presidente em exercício, Michel Temer.

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