Paralisação

Ato marca início da greve dos professores municipais

Pela segunda vez a a categoria paralisa atividades na gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT); no primeiro movimento, docentes mantiveram greve por mais de 100 dias

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48

Os professores da rede municipal de São Luís deram início on­tem à paralisação da categoria. Com faixas e apitos, os educadores saíram em caminhada do bairro São Francisco até a Prefeitura de São Luís, no Centro. Os docentes reivindicam reajuste salarial de 11,36% e melhorias nas condições de trabalho, como reforma de escolas.

A greve dos professores foi aprovada em assembleia realizada pela categoria no dia 19 de maio. Eles reivindicam o repasse integral do aumento de 11,36%, garantido em acordo com os trabalhadores por meio da Lei nº 5.877.

A Prefeitura, por sua vez, fez duas contrapropostas à categoria. Na primeira, o Município propôs o reajuste de apenas 10,67%, quitados de forma escalonada ou parcelada em três vezes. Na segunda, o mesmo reajuste de 10,67% em duas ve­zes, sendo uma em junho e a outra em novembro.

As propostas foram rechaçadas pela categoria e, no dia 20, o Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Pública Municipal de São Luís (Sindeducação) notificou a Prefeitura quan­to ao início da greve. Foi dado prazo de 72 horas para o início da paralisação. Caso a Prefeitura não apresentasse nova proposta de reajuste favorável, a greve seria consumada.

Ato
Segundo a professora Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação, não houve nenhum novo posicionamento da Prefeitura. Por isso, a categoria foi às ruas ontem. Dezenas de educadores paralisaram as atividades nas escolas e participaram de uma passeata que partiu da Praça do São Francisco em direção ao Palácio de La Ravardière, sede do Executi­vo municipal, localizado na Pra­ça Pedro II.

Por causa da passeata, o trânsito ficou congestionado na Ponte José Sarney e na Avenida Beira-Mar, nas proximidades da rampa que dá acesso à sede da Prefeitura. Muitos condutores e passageiros de ônibus reclamaram da situação, mas também houve demonstrações de apoio ao movimento dos professores.

Com o ato público sendo anunciado há vários dias, os professores foram recebidos na região da Prefeitura por equipes da Guarda Municipal, Polí­cia Militar e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). A seguran­ça do Palácio de La Ravardière foi reforçada para evitar possíveis tumultos. Mas o ato foi pacífico. Chegando à frente da Prefeitura, os professores logo concluíram o ato.

SAIBA MAIS

No primeiro dia de greve, o Ministério Público do Maranhão intermediou uma reunião entre a Prefeitura de São Luís e o comando de greve dos professores da rede municipal de ensino. Mas não houve acordo entre as partes.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.