Projeto

Canto na praça

Projeto Amazônia das Artes apresenta shows da cantora e compositora maranhense Núbia e da banda manauara Casa de Caba, hoje na Praça Nauro Machado; programação gratuita segue até domingo

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
A maranhense Núbia se apresenta hoje na Nauro Machado
A maranhense Núbia se apresenta hoje na Nauro Machado (Núbia)

O projeto Sesc Amazônia das Artes, que prossegue até domingo, 15, em São Luís traz hoje duas atrações que se apresentarão na Praça Nauro Machado (Praia Grande) como parte de sua programação, que é inteiramente gratuita. A primeira é a cantora maranhense Núbia, que faz show acompanhada de sua banda a partir das 19h. A seguir se apresenta o grupo Casa de Caba, do Amazonas, com o espetáculo “Travessia”, marcado para começar às 20h30.

Influenciada diretamente pela música jamaicana, Núbia começou a carreira ainda na adolescência apresentando covers para amigos e familiares. Com o tempo enriqueceu seu repertório inspirada em pelas vozes femininas representativas no jazz e blues, além do rap nacional.

Dona de uma voz marcante, a cantora e compositora imprime sua marca no cenário autoral local de uma maneira peculiar. Suas músicas têm letras de protesto e falam sobre empoderamento feminino como parte da afirmação de uma identidade que fez parte da trajetória de militância feminina e negra da artista.

Após o “esquenta” ao som da cantora Núbia, o palco da Nauro Machado será tomado pelo grupo Casa de Caba. Vinda do Amazonas, a banda foi formada em agosto de 2012 por Alfredo Jatobá, Magaiver Santos e Jeorgio Claudino com a ideia inicial de dar corpo às composições de Magaiver acumuladas ao longo dos anos.

Em dezembro do mesmo ano a banda fez sua estreia na pousada Taiuá, que existia no bairro do tarumã, em Manaus, e a partir de então tem se apresentado em palcos da cena musical manauara com um trabalho consolidado que agradou ao público.

Em São Luís, a Casa de Caba fará o show “Travessia”, um espetáculo que reúne 13 músicas do repertório da banda, que aposta na fusão musical, explorando a música afro-brasileira e submetendo-a a uma experiência com outros segmentos da música universal. Ritmos como maracatu, coco, valsa, rock e baião estão no show.

Integram o espetáculo Alfredo Peroba da Paz Jatobá (flauta), Anália Nogueira (técnica de som), Erika Tahiane (percussão), Magaiver Santos (vocal e o violão), Moisés Costa (guitarra e voz), Josias Moraes (percussão) e Paulo Pereira (percussão) Samir Torres (baixo e voz) e Keila dos Santos Serruya (iluminação).

Réquiem

Amanhã, às 19h, no Teatro João do Vale (Praia Grande) será exibido o espetáculo “Réquiem para dois”, com a Cia. de Intérpretes Independentes, também do Amazonas. A peça foi criada sob o conceito de morte como parte de um ciclo temporal, em dissonância ao pensador francês La Rochefoucauld, que acreditava que vida e morte são completamente separadas. O enfoque é a perda, não de quem vai, mas de quem fica.

“Réquiem para dois” foi concebido para dois intérpretes (Anna Raphaella Costa e Ricardo Risuenho). Tendo como base a dança contemporânea, o texto de movimento foi criado por Ricardo Risuenho a partir da pesquisa de movimentação dos membros superiores que a companhia desenvolve há 10 anos.

A Companhia de Intérpretes Independentes surgiu em 2003 e produziu 16 encenações coreográficas. Dirigida por Ricardo Risuenho, encenador coreográfico que trabalha com a expressão da dança contemporânea, ele realiza na companhia há 10 anos a pesquisa “Do movimento à Criação”, que tem como base a investigação das possibilidades da movimentação dos membros superiores.

O trabalho resultou na compreensão dos conceitos básicos de corpo, movimento e elementos cênicos adotados pela companhia, assim como no desenvolvimento de uma técnica específica para uma melhor execução dos movimentos dos membros superiores: a Técnica MMS.

Projeto

Com o intuito de promover a circulação da produção cultural da região Amazônica, o projeto Sesc Amazônia das Artes integra os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e ainda o Piauí, que recebe a programação como convidado em virtude de sua proximidade geográfica e identificação com o cenário sociocultural da Amazônia.

O projeto tem como finalidade possibilizar o acesso a bens culturais por meio do estímulo, difusão e intercâmbio de produtos artístico-culturais, bem como valorizar a diversidade das linguagens e as propostas que cultivem valores como a liberdade, autonomia, solidariedade, responsabilidade social e o autoconhecimento. O projeto é regido pelas Políticas Culturais e Diretrizes da área de Cultura e Gerais do Sesc

Serviço

O quê

Sesc Amazônia das Artes

Quando

Até domingo, 15

Onde

Praça Nauro Machado, teatros Arthur Azevedo e João do Vale e outros espaços públicos da cidade

Programação gratuita

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