SÃO LUÍS - Um espetáculo lúdico, abordando as relações pessoais por meio de uma narrativa não-linear protagonizada por dois pássaros, assim se revela Fiu Fiu: um encontro entre pássaros, encenado neste sábado, 7, no Teatro João do Vale, a partir das 16 horas. O espetáculo destinado ao público infanto-juvenil, marca o primeiro final de semana do Projeto Sesc Amazônia das Artes. Entrada é franca, com retirada dos ingressos com uma hora de antecedência na bilheteria do teatro.

De linguagem leve e dinâmica, a apresentação desenvolve-se num dialogo corporal entre uma dupla de pássaros, que abordam situações de encontro e desencontros que as relações amorosas causam. Considerado referência em teatro popular no Mato Grosso, o Grupo Tibanaré, criado em 2006, assina a peça. Esse e outros trabalhos são fruto de investigação teatral que prioriza a cultura popular para criar as obras cênicas. A preparação para as apresentações é diária e a cada treinamento surgem novas oportunidades de criações, que o grupo concretiza em espetáculos que transportam o público a caminhos de emoções com formas poéticas.

No Maranhão, a programação segue até o dia 15 de maio com atrações culturais dos nove estados da Amazônia Legal e do Piauí, reunindo obras artísticas de dança, teatro, música e cinema, além da exposição fotográfica “Já fui Floresta”, do fotógrafo José Medeiros, aberta ao público de 8 de abril ao dia 6 de maio, na Galeria de Artes, no Sesc Administração.

Sobre o evento

O Sesc Amazônia das Artes se confirma a cada nova edição como um espaço de circulação da produção cultural da região Amazônica, oportunizando o acesso a bens culturais por meio do estímulo, difusão e intercâmbio de produtos artístico-culturais, que valorizam a diversidade das linguagens e de propostas. O evento objetiva disseminar e enaltecer as produções culturais idealizadas por artistas oriundos dos nove estados que integram a Amazônia Legal — Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima e Tocantins — e do estado do Piauí, convidado em virtude de sua proximidade geográfica e identificação com o cenário sociocultural.

Em 2016, o Projeto completa nove anos promovendo além de intercâmbio entre arte e cultura, o diálogo acerca da carência de políticas públicas indispensáveis para atenuar necessidades básicas do cidadão. Seja com obras cinematográficas, espetáculos teatrais ou de dança, as produções regionais são o foco da Mostra, que permite a troca de experiências entre público e artista de todas as regionais e também o cultivo de valores como a liberdade, autonomia, solidariedade, responsabilidade social e o autoconhecimento.

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