Crise na Câmara

Afastamento de Cunha repercute na Assembleia Legislativa do MA

Othelino Neto, Birá do Pindaré e Zé Inácio se mostraram a favor do afastamento do presidente da Câmara

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48
Othelino Neto, Birá do Pindaré e Zé Inácio se mostraram a favor da saída de Cunha
Othelino Neto, Birá do Pindaré e Zé Inácio se mostraram a favor da saída de Cunha (DEPUTADOS ASSEMBLEIA )

SÃO LUÍS – O afastamento do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a crise política que se instalou em Brasília, com o deputado maranhense Waldir Maranhão (PP) assumindo a presidência da casa, repercutiu na sessão desta quinta-feira da Assembleia Legislativa do estado. E todos os três parlamentares que se posicionaram sobre o assunto se mostram a favor da decisão do Superior Tribunal Federal.

Othelino Neto (PCdoB) afirmou que a decisão do ministro Teori Zavascki veio tarde, mas lembrou que o afastamento do deputado, que foi feito com base no pedido do Ministério Público Federal realizado em dezembro do ano passado.

“A decisão do Ministro Teori Zavascki vem, na realidade, corrigir uma distorção que estava provocando constrangimento para todos os brasileiros e expondo internacionalmente o Brasil. Imaginemos nós um sujeito, um cidadão como Eduardo Campos presidindo a Câmara dos Deputados da República Federativa do Brasil, réu em diversos processos, sofrendo graves acusações, dentre as quais, evasão de divisas, e há um ano e três meses presidia a Câmara dos Deputados”, discursou.

Birá do Pindaré (PSB) iniciou seu discurso com o ditado “antes tarde do que nunca” para falar sobre o afastamento de Cunha. Em sua explanação, o deputado falou em vergonha para o Brasil. “De fato, é algo que chega tardiamente, mas, como diz um ditado, antes tarde do que nunca. Felizmente aconteceu. Porque é uma vergonha para o Brasil perante o mundo inteiro um sujeito tão deplorável quanto o Eduardo Cunha na Presidência da Câmara Federal, pondo em cheque, inclusive, o processo que ele próprio abriu, que é o processo de impeachment. Porque não tem moral, não tem autoridade, não tem nada que respalde as suas posições perante o país”, asseverou Bira.

Do partido da presidente Dilma, Zé Inácio (PT) lembrou das críticas dos colegas no plenário e falou que todos no Brasil sabiam da conduta de Eduardo Cunha. “Já foi muito bem destacado por dois parlamentares aqui desta Casa, mas faço questão de também me pronunciar a respeito, principalmente para destacar o porquê do afastamento do Cunha. Todos sabem, o Brasil todo sabe, o mundo todo quase sabe, que o Cunha responde a inúmeros processos, acusado de inúmeros crimes, evasão de divisa, conta na Suíça”, criticou.

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