Procuram-se líderes

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48

As lideranças do governo na Câmara, no Senado e no Congresso não serão ocupadas por parlamentares do PMDB. Os articuladores políticos do futuro presidente estão avaliando nomes de outros partidos para assumir a tarefa. Os conselheiros de Temer justificam e lembram que a legenda terá as presidências da República, da Câmara e do Senado. Dizem: “É muita presidência”.

Querem ficar fora da pauta
Os petistas não estão mais sós. Submetido a uma devassa em sua vida pessoal, desde que assumiu a presidência da comissão do impeachment, o senador Raimundo Lira protestou ontem contra reportagens sobre suas finanças. O relator Antonio Anastasia aproveitou para fazer um aparte, reforçando a reclamação. Lira, depois de dizer que estava muito triste, reclamou: “Isso não é democracia. Não é liberdade de imprensa. Isso é excesso”. Anastasia, dizendo que também sofreu uma saraivada de ataques, ironizou: “Eu aguardo só o momento de ser acusado pelo assassinato de John Kennedy. Deve ser a próxima”.

Ao estilo Trump
Cotado para o Itamaraty, José Serra é um crítico ao Mercosul. No ano passado (em 4 de março), disse no Senado: “O Mercosul foi um delírio megalomaníaco”. Para ele, a união alfandegária é uma renúncia à soberania da política comercial.

Esperando para sair
Um dos petistas mais próximos de Lula, o diretor geral de Itaipu, Jorge Samek, vai entregar o cargo assim que Michel Temer assumir a Presidência. Samek está no cargo desde 2003 e só vai esperar a escolha de seu sucessor para fazer a transição. Seu mandato na diretoria-geral da Itaipu Binacional acabaria somente em maio do próximo ano.

Na linha de corte
Com três senadores e 19 deputados, o PTB deve ficar sem ministro no governo Temer. Deve ser uma das vítimas da redução de ministérios. No governo Dilma, não reconheciam como seu o ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento).

Reação pelas ruas
Cobrados por seus militantes por ter se aliado com os ruralistas, o grupo MBL, um dos mais ativos da campanha pelo impeachment, teve que se explicar nas redes sociais. Depois de dizer que atua baseado em seus valores, justificou-se dizendo que pretende “trazer as forças produtivas para um diálogo visando retirar o Brasil da crise”.

Longevidade
Quando se fala de poder, o PMDB não deve nada a ninguém. O PSDB ficou oito anos no Planalto. O PT vai ficar 13 anos. Um dos dirigentes do PMDB afirma que a sigla, que vai assumir o Planalto, compartilha o poder há mais de 20 anos (1994/2016).

Descartável
Senadores querem convencer o ex-petista Delcídio Amaral a não comparecer na votação do impeachment da presidente Dilma. Dizem que seu voto é desmoralizador. A oposição calcula que já tem os votos para afastar a presidente.

A UNE faz vaquinha por meio da internet. Pretende usar o dinheiro para levar estudantes a Brasília no dia da votação do impeachment no Senado.

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