O trabalhadores que atuam no Porto do Itaqui podem paralisar suas atividades a partir desta semana. Neste momento, eles estão reunidos com o presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária, Ted Lago, para discutir a situação dos trabalhadores e decidir se iniciam a primeira greve na história do Porto do Itaqui.
Desde sexta-feira (29), os operários que atuam na área do complexo portuários estão se mobilizando contra empresas como Suzano, Eneva, VLI e no próprio Tegram, que não estariam utilizando mão-de-obra adequadamente. Eles reclamam das péssimas condições de trabalho e de exploração das atividades. No sábado (30), os trabalhadores de reuniram para organizar uma paralisação inédita no Porto do Itaqui.
Em nota assinada pelo Sindicato dos Estivadores, Sindicato dos Arrumadores e Sindicato dos Conferentes, eles definiram o Dia do Trabalhador como um dia de luto. "Nesta data tão emblemática o trabalhador portuário somente pode lamentar, ao invés de comemorar! Primeiramente, o Ogmo (Órgão de Gestão de Mão de Obra), o qual foi instituído na extinta Lei 8.630 e regulado pela atual lei 12.815, que prevê a proteção, está descumprindo claramente sua obrigação, ao qual estabelece as leis, para ficar e tomar partido ao lado do patronal", destaca a nota.
Segundo a nota dos sindicatos, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) é conivente com todas as irregularidades cometidas contra os trabalhadores, pois tem a função de cumprir e fazer cumprir a lei.
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