SÃO LUÍS – Mesmo com o bloqueio do WhatsApp nesta segunda-feira (2), por uma decisão judicial, o Tribunal de Justiça do Maranhão não ficará sem comunicação entre seus servidores. É que, mesmo antes da decisão de um juiz de Sergipe, a Diretoria de Informática e Automação do tribunal definiu o aplicativo Telegram como a ferramenta mais adequada, passando a ser o comunicador instantâneo padrão entre magistrados e servidores do Judiciário maranhense.
Com a ideia de otimização de recursos, ao invés de desenvolver um “chat” próprio do TJMA, que demandaria tempo e custos, a Diretoria de Informática optou pela utilização do mensageiro multiplataforma, gratuito e que oferece mais segurança nas trocas de mensagens que os demais aplicativos.
“O Telegram é um aplicativo semelhante a outros bastante utilizados pelos usuários de smartphones, mas que tem a característica multiplataforma, podendo ser utilizado pelo usuário em tablets, desktops e outros aparelhos, independentemente do seu celular estar ligado ou não e com usuário único”, explica o diretor de Informática, Paulo Rocha Neto.
O aplicativo é gratuito e está presente em todas as plataformas, oferecendo uma identidade única ao usuário – ele cria um nome de usuário (@nomedeusuario) que pode ser utilizado entre os contatos para identificação. Focado na segurança e privacidade, tem suas mensagens de texto criptografadas e opcionalmente autodestrutivas – nos chamados “chats secretos”. Os usuários podem enviar fotos, vídeos e documentos (todos os tipos de arquivos suportados), e os grupos no Telegram têm limite de 200 usuários.
Ele está disponível para diversos dispositivos, smartphones, tablets e computadores desktops, nos sistemas Android, iOS, Windows Phone, Windows, OS X e Linux, além de sua versão web.
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