Em 1978, na Universidade de Brasília, no Curso de Mestrado em Direito, fui aluno do professor Josaphat Marinho. Aprendi muito através de suas magníficas lições.
Em Conferência proferida em Santos, a 11 de agosto de 1967, a convite da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, com o Título “Pela Revisão Constitucional” publicado na “Revista de Informação Legislativa” n°s 15 e 16, em 1968, pelo Senado Federal ele registrou esta lição: “Certo é que a reforma se impõe no empenho de criar-se um Estado Democrático atualizado: de instituições firmes, capazes de garantir o desenvolvimento e a segurança do País em harmonia com a valorização do homem e de seus direitos essenciais”.
Hoje, mais que antes, o Brasil está precisando, sem dúvida, de profundas reformas e entre as quais a que faça
forte o Estado Democrático atualizado e sob o comando da legitimidade, da legalidade e da honestidade, garantindo ao povo o seu pleno desenvolvimento e a certeza da sua segurança em qualquer local no qual estiver.
Naquela Conferência, o professor Josaphat Marinho também nos ensinou: “Forte é o poder que submete suas diretrizes ao confronto das divergências, livre e pacificamente expostas e propagadas. E não há mais pacífico de ação do que o das revisões constitucionais, realizadas por meios democráticos”.
O povo brasileiro, hoje, está, sim, precisando de poderes fortes, funcionando adequadamente e considerando, em primeiro plano, a certeza, a verdade pura, na concretização de um futuro melhor na sua estrutura social e no seu próprio sistema política.
A eleição em geral em nosso país precisa de uma reforma urgente e que seja realmente capaz de eleger somente os mais capazes e honestos. Assim, o povo será representado de forma correta, mesmo diante das divergências políticas.
A missão de representar o povo não é para qualquer pessoa. O voto não é mercadoria. Nunca deve ser vendido. Tanto o vendedor como o comprador estão assim comprometendo o futuro do povo em geral.
É muito importante saber votar. A pessoa que vota é o agente mais importante na prática democrática. Aí começa o futuro do povo.
Os brasileiros e as brasileiras no exercício pleno do direito de votar deverão sempre estar livres e plenamente conscientes de suas responsabilidades diante de um melhor futuro para todas as pessoas.
A eleição, por si só, em qualquer época e em qualquer lugar, não deve ser balcão de negócios.
O partido político deve ser bem administrado e também muito bem representado. Para isso, não precisa ser palco de desonestos somente querendo mais dinheiro para a ampliação dos seus próprios patrimônios.
Hoje, no Brasil, há partidos políticos em excesso. Esta realidade impede em muito que a democracia seja válida e cresça sempre em benefício do povo.
Vamos todos juntos na luta pela democracia completa buscando sempre o melhor para o povo.
Na basta votar. É preciso saber o verdadeiro destino do voto e se quem o recebe é realmente merecedor e digno cidadão na representação do povo.
O povo é, sem dúvida, o sujeito, dono do poder político. Ele merece respeito e atenção especial de todos os seus representantes.
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