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Na luta pela democracia

José Carlos Sousa Silva

Atualizada em 11/10/2022 às 12h48

Em 1978, na Universidade de Brasília, no Curso de Mestrado em Direito, fui aluno do professor Josaphat Marinho. Aprendi muito através de suas magníficas lições.
Em Conferência proferida em Santos, a 11 de agosto de 1967, a convite da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil, com o Título “Pela Revisão Constitucional” publicado na “Revista de Informação Legislativa” n°s 15 e 16, em 1968, pelo Senado Federal ele registrou esta lição: “Certo é que a reforma se impõe no empenho de criar-se um Estado Democrático atualizado: de instituições firmes, capazes de garantir o desenvolvimento e a segurança do País em harmonia com a valorização do homem e de seus direitos essenciais”.
Hoje, mais que antes, o Brasil está precisando, sem dúvida, de profundas reformas e entre as quais a que faça
forte o Estado Democrático atualizado e sob o comando da legitimidade, da legalidade e da honestidade, garantindo ao povo o seu pleno desenvolvimento e a certeza da sua segurança em qualquer local no qual estiver.
Naquela Conferência, o professor Josaphat Marinho também nos ensinou: “Forte é o poder que submete suas diretrizes ao confronto das divergências, livre e pacificamente expostas e propagadas. E não há mais pacífico de ação do que o das revisões constitucionais, realizadas por meios democráticos”.
O povo brasileiro, hoje, está, sim, precisando de poderes fortes, funcionando adequadamente e considerando, em primeiro plano, a certeza, a verdade pura, na concretização de um futuro melhor na sua estrutura social e no seu próprio sistema política.
A eleição em geral em nosso país precisa de uma reforma urgente e que seja realmente capaz de eleger somente os mais capazes e honestos. Assim, o povo será representado de forma correta, mesmo diante das divergências políticas.
A missão de representar o povo não é para qualquer pessoa. O voto não é mercadoria. Nunca deve ser vendido. Tanto o vendedor como o comprador estão assim comprometendo o futuro do povo em geral.
É muito importante saber votar. A pessoa que vota é o agente mais importante na prática democrática. Aí começa o futuro do povo.
Os brasileiros e as brasileiras no exercício pleno do direito de votar deverão sempre estar livres e plenamente conscientes de suas responsabilidades diante de um melhor futuro para todas as pessoas.
A eleição, por si só, em qualquer época e em qualquer lugar, não deve ser balcão de negócios.
O partido político deve ser bem administrado e também muito bem representado. Para isso, não precisa ser palco de desonestos somente querendo mais dinheiro para a ampliação dos seus próprios patrimônios.
Hoje, no Brasil, há partidos políticos em excesso. Esta realidade impede em muito que a democracia seja válida e cresça sempre em benefício do povo.
Vamos todos juntos na luta pela democracia completa buscando sempre o melhor para o povo.
Na basta votar. É preciso saber o verdadeiro destino do voto e se quem o recebe é realmente merecedor e digno cidadão na representação do povo.
O povo é, sem dúvida, o sujeito, dono do poder político. Ele merece respeito e atenção especial de todos os seus representantes.

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