Preocupante

Número de casos de dengue, zika e chikungunya disparam no MA

Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira boletim epidemiológico com índices alarmantes das doenças causadas pelo Aedes aegypti no estado

OESTADOMA.COM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Doenças causadas pelo Aedes aegypti preocupam o Maranhão
Doenças causadas pelo Aedes aegypti preocupam o Maranhão

SÃO LUÍS - O Ministério da Saúde (MS) divulgou nesta terça-feira (26) Boletim Epidemiológico com detalhes do monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus zika no país. Os índices das doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti no Maranhão aumentaram em alguns casos até mais de 1000%, em comparação com o ano anterior.

Os números correspondem até a 13ª Semana Epidemiológica (SE) deste ano, de 3 de janeiro até o dia 2 de abril. Neste período, foram foram registrados 10.083 prováveis casos de dengue no Maranhão. No ano anterior, o número era 3.676. A incidência por 100 mil habitantes, portanto, passou de 53,2 em 2015 para 146,0 em 2016. O estado, atualmente, ocupa o 14º lugar no ranking de estados com mais registros da doença.

O número de óbitos também já é maior do que o ano passado. Em 2015 foi apenas um e neste ano quatro casos já foram confirmados pelo Ministério da Saúde. De um ano para o outro, porém, o número de casos de dengue grave ainda não foi ultrapassado (8 em 2015 e 4 em 2016), assim como o de dengue com sinais de alarme (20 em 2015 e 14 em 2016).

Chikungunya e Zika

Apesar dos altos índices de dengue, o aumento de casos de chikungunya também preocupante. Em 2015, 63 registros prováveis da doença foram contabilizados. Neste ano, já foram 1.159, um aumento de quase 1.800%. A incidência por 100 mil habitantes passou de 0,9 em 2015 para 16,8 em 2016. O estado ocupa, atualmente, 7º no ranking de estados com mais casos da doença.

A taxa de incidência de zika, também até a 13ª Semana Epidemiológica de 2016, foi de 1.202. A cada 100 mil habitantes do estado, 17,4 já se teve teve suspeita da doença. Na lista de unidades da federação, o Maranhão é o 11º com mais registros.

Brasil

Em 2016, foram registrados 802.429 casos prováveis de dengue no país até a Semana Epidemiológica 13. Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (463.807 casos; 57,8%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (158.235 casos; 19,7%), Centro-Oeste (94.672 casos; 11,8%), Sul (57.282 casos; 7,1%) e Norte (28.433 casos; 3,5%). Foram descartados 161.273 casos suspeitos de dengue no período.

Neste ano, em 2016, até a SE 13, foram notificados 39.017 casos prováveis de febre de chikungunya no país (taxa de incidência de 19,1 casos/100 mil hab.), distribuídos em 1.126 municípios; destes, 6.159 foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos prováveis (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que a região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência: 56,0 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação, destacam-se Sergipe (108,2 casos/100 mil hab.), Bahia (91,0 casos/100 mil hab.), Pernambuco (89,0 casos/100 mil hab.), Rio Grande do Norte (88,7 casos/100 mil hab.) e Acre (66,8 casos/100 mil hab.)

Em relação ao zika vírus, neste ano, foram notificados 91.387 casos prováveis no país (taxa de incidência de 44,7 casos/100 mil hab.), distribuídos em 1.359 municípios, dos quais 31.616 foram confirmados. A análise da taxa de incidência de casos prováveis (/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que a região Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência: 113,4 casos/100 mil hab. Entre as Unidades da Federação, destacam-se Mato Grosso (491,7 casos/100 mil hab.), Tocantins (190,9 casos/100 mil hab.), Bahia (164,8 casos/100 mil hab.) e Rio de Janeiro (156,7 casos/100 mil hab.). Em relação às gestantes, foram notificados 7.584 casos prováveis, sendo 2.844 confirmados por critério clínico epidemiológico ou laboratorial.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.