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Sinfa e as lutas

Márcio Maciel

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49

Há dois meses (em 19 de fevereiro), fomos eleitos para dirigir os destinos do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão (Sinfa). De lá até aqui, acompanhamos, preocupados, o desenrolar dos acontecimentos nacionais, os impasses políticos e administrativos que ameaçam se refletir em nosso cenário futuro: quer funcional, quer familiar. E provocamos,
sem sucesso, alguma movimentação dos
órgãos aos quais estamos subordinados,
visando ao atendimento de pleitos cuja demanda se arrasta há anos.

Prosseguimos reivindicando o concurso público para a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED), que neste 19 de abril completou 14 anos de criação, queremos a revisão do valor do auxílio-alimentação, reclamamos a criação e implantação de gratificação, pedimos a distribuição de EPI para os servidores com atividades de campo, exigimos frota segura, precisamos de comunicação virtual eficiente, de segurança física e sanitária e de instalações prediais que nos garantam conforto e segurança e não nos submeta a outros poderes (se é que nos entendem!).

Estamos compromissados com as lutas nacionais em defesa das conquistas dos trabalhadores públicos e privados. Em especial, contra a terceirização e, neste caso, particularmente, das atividades de fiscalização e inspeção sanitária da produção animal, que encaramos como ameaça à saúde pública, à segurança alimentar e aos quadros administrativos do serviço público nesta área. Terceirização que ameaça a seleção, por concurso público, de mão de obra avaliada e capacitada para as tarefas estratégicas da administração pública em todos os níveis.

Carecemos de mobilização interna e intensa para a campanha SOS AGED, que se destina a corrigir os rumos de nossa autarquia: da estrutura institucional à organização funcional, passando pela formulação da política adequada ao momento presente. Nossa colaboração se iniciou com a elaboração de rigoroso diagnóstico entregue ao governo no início do atual mandato. Nele estão enumerados os problemas e indicadas as soluções. E prossegue com contribuições factuais. Como o recente projeto de Plano de Gestão apresentado pelo companheiro fiscal agropecuário estadual Márcio Pontes para adequação da autarquia. Nada de complicado! Simples assim!

A hora é de ação permanente, de envolvimento responsável, de atuação legítima, mas audaciosa. Não admitimos a letargia, o “mais adiante resolveremos”, pois este clima já vivenciamos e não nos trouxe resultados de qualquer ordem. Temos por dever, na defesa dos interesses da empresa a que nos dedicamos, mas também dos servidores que a constituem, encarar altaneiramente os objetivos a que nos propomos.
“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles!” (Rui Barbosa)

Márcio Maciel
Presidente do Sindicato dos Servidores da Fiscalização Agropecuária do Estado do Maranhão

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