<i>Impeachment</i>

Renan: após admissibilidade, Lewandowski dirigirá processo Impeachment

Presidente do Senado afirmou que todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)

Agêwncia Senado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h49
Os presidentes do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedem entrevista coletiva à impresa
Os presidentes do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedem entrevista coletiva à impresa (LEWANDOVISKI E RENAN )

BRASÍLIA - Ao chegar ao Senado nesta quarta-feira (20), o presidente Renan Calheiros sublinhou que, uma vez aprovada a admissibilidade do impedimento da presidente da República, Dilma Rousseff, todas as questões e dúvidas sobre o processo deverão ser dirigidas ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Ele também observou que caberá à comissão designada para esse fim ditar o ritmo do processo.

"O Senado não pode atropelar prazos, nem deve fazer isso perante a História", reforçou.

Renan disse ainda que paralisar a votação de projetos importantes não ajuda o país e pode agravar a crise econômica, além de aumentar o desemprego. A declaração é uma resposta ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Na terça-feira (19), Cunha afirmou que haverá uma paralisia no Congresso Nacional até o Senado decidir se a presidente Dilma será ou não afastada do cargo.

O presidente reiterou que o Senado não parou de trabalhar durante a análise da admissibilidade do processo de impeachment na Câmara e votou projetos importantes para a retomada do crescimento como o PLS 555/2015, que cria a Lei de Responsabilidade das Estatais, e a revogação da participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada pré-sal (PLS 131/2015). A Casa aprovou ainda novas regras para a gestão dos fundos de pensão públicos.

— Não são matérias de governo. São matérias para o país. A paralisação da Câmara não ajuda o Brasil. Acho que nesse momento de dificuldade do povo brasileiro cada Casa pretende interagir a sua maneira ou interferir na outra Casa ou ainda paralisar suas ações. É muito ruim porque ninguém vai se beneficiar do agravamento da crise, do aumento do desemprego, do aumento da desesperança — alertou o presidente do Senado.

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